Um susto daqueles! A saber, um vagão de metrô que estava a caminho da manutenção no Distrito Federal (DF), por problemas no freio, pegou fogo por volta do meio-dia desta sexta-feira (12), próximo à cidade de Águas Claras.
Felizmente o fogo já foi controlado e, segundo o Metrô-DF, só o condutor estava no veículo. Assim, não tivemos feridos.
Acidente com vagão de metrô
Seguindo o protocolo adotado para esse tipo de situação, o centro de controle desligou toda a rede elétrica, interrompendo a circulação de metrô na capital federal.
Cabe salientar que o veículo ainda está sob cuidado do Corpo de Bombeiros. Ele será recolhido e, após a análise do local, a linha será reenergizada.
Somente depois desse processo é que o metrô voltará a operar na cidade.
Operação de apoio
Vale destacar que a assessoria do Metrô-DF informou que, caso a retomada do serviço demore, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) será comunicada para adotar medidas como a ampliação do número de ônibus em circulação durante o horário de pico.
Ainda segundo o Metrô-DF, a movimentação no momento do incêndio é de apenas 20% da que é observada nos horários de pico, que é por volta das 8h30 e a partir das 16h30.
Aumento do metrô em São Paulo
No final do ano passado, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital paulista adotaram políticas distintas para as tarifas de transporte público, após mais de dez anos de alinhamento.
Assim, cabe citar que o valor das viagens de ônibus municipais não será reajustado em 2024.
No entanto, o governo estadual, responsável pelo transporte por trilhos, anunciou que as tarifas passaram de R$ 4,40 para R$ 5 desde o dia 1º de janeiro de 2024.
Em suma, o metrô atende essencialmente a capital paulista, enquanto os vagões da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos chegam a diversas cidades que compõem a Grande São Paulo.
Abaixo da inflação
O reajuste é, segundo o governo, menor do que a inflação acumulada desde janeiro de 2020, quando foi feito o último aumento, que totaliza 28,4% no período. A elevação de R$ 0,60 significa uma revisão de 13,6%.
O ritmo de reajustes das tarifas do transporte público havia reduzido desde os protestos de 2013, quando o reajuste provocou uma onda de manifestações em São Paulo e outras capitais.
Na capital paulista foi rompido um ciclo de reajustes acima da inflação. Entre 1994 e 2013, a tarifa do transporte coletivo na cidade passou de R$ 0,50 para R$ 3. Se tivesse simplesmente acompanhado o ritmo da inflação – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a tarifa teria chegado a 2013 custando R$ 2,17.
Contudo, as passagens de ônibus, metrô e trem, que atualmente custam R$ 4,40, valeriam R$ 5,31 se os reajustes tivessem acompanhado o índice ao longo da última década.
Com informações da Agência Brasil