A Embaixada da Suíça no Brasil revelou nesta sexta-feira (07) uma ótima notícia, a de que o país europeu vai enviar, de forma imediata, uma doação de cerca de R$ 30 milhões para o Fundo Amazônia. Este fundo em questão recebe verbas internacionais que tem como foco financiar projetos de preservação e desenvolvimento na Floresta Amazônica.
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Em nota, a embaixada da Suíça afirmou que pretende cooperar e mostrar seu suporte com relação à preservação do meio ambiente brasileiro. “Com essa contribuição imediata, a Suíça quer iniciar a cooperação com esse importante instrumento e mostrar seu suporte em favor do compromisso ambiental do Brasil”, diz o texto publicado nesta sexta.
Na quinta-feira (06), Guy Parmelin, que desempenha a função de conselheiro federal da Confederação Suíça, já havia relatado que seu país tinha a intenção de fazer doações de recursos para o Fundo Amazônia. Na ocasião, todavia, ele, que se reuniu com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), no Palácio Itamaraty em Brasília, não havia revelado qual seria a quantia que o país europeu iria doar ao fundo neste primeiro momento.
“Essa contribuição imediata é acompanhada pelo amplo know-how e expertise da Suíça, que no futuro também será colocado a serviço do Fundo Amazônia e do compromisso do Brasil com a proteção e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, disse na nota a embaixada da Suíça.
Ainda no documento, o órgão afirma que o governo suíço está “convencido” de que essa contribuição imediata permite “estabelecer outra parceria de longo prazo entre a Suíça e o Brasil – como já existem em muitas outras áreas”. Paralisado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Fundo Amazônia foi reativado assim que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao comando do Palácio do Planalto.
De acordo com as informações, as doações não devem parar por aí, visto que Estados Unidos, Reino Unido e a Comissão Europeia também prometeram ajudar na causa que, historicamente, vem sendo abastecida financeiramente, principalmente, por Alemanha e Noruega.
Todos os recursos aportados no fundo são gerenciados por um comitê orientador, que é quem decide quais projetos serão beneficiados e também como será o repasse do dinheiro. O comitê, que também foi paralisado durante a gestão Bolsonaro, voltou a se reunir em fevereiro.
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