O Sudeste do país recebe em outubro mais de R$ 3,8 bilhões para pagamento do Auxílio Brasil. A saber, são 6,28 milhões de famílias beneficiadas pelo programa permanente de transferência de renda.
Assim, temos cerca de 185,7 mil a mais em relação ao mês passado. E então, o número representa 29,7% do total do país.
Cabe ainda mencionar que o benefício médio é de R$ 606,58.
Auxílio Brasil no Sudeste
O maior número de famílias atendidas no Sudeste está em São Paulo, com 2,56 milhões, em 645 municípios. O investimento no estado ultrapassa R$ 1,5 bilhão.
Rio de Janeiro aparece na sequência, com 1,78 milhão de famílias contempladas e um repasse maior que R$ 1 bilhão.
Minas Gerais tem o maior benefício médio da região: R$ 607,17.
Ainda mais, o Sudeste tem 5,1 milhões de residências chefiadas por pessoas do sexo feminino recebendo o Auxílio Brasil. O número representa 81,7% do público contemplado pelo benefício na região.
Além disso, 1,98 milhão de famílias do Sudeste recebem também em outubro, no mesmo calendário, o Vale Gás. Os recursos transferidos somam mais de R$ 222,75 milhões.
Novo patamar
Neste mês, o Auxílio Brasil registrou mais um patamar inédito na história dos programas de transferência de renda do país.
Ao todo, 21,13 milhões de famílias recebem o benefício, a partir de um investimento de R$ 12,8 bilhões para o repasse mínimo de R$ 600.
Em comparação com setembro, quando 20,65 milhões de famílias foram contempladas com o Auxílio Brasil, a alta é de 2,3% neste mês, o que corresponde a mais 480 mil famílias.
Além do Auxílio Brasil, também será paga mais uma parcela do Vale Gás em outubro.
Para quem não está familiarizado, vale mencionar que o benefício bimestral equivale ao valor da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos.
Para que você fique atualizado, saiba que em agosto, 5,6 milhões de famílias foram contempladas, e agora serão 5,98 milhões.
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Programa Auxílio Brasil
O Auxílio Brasil é voltado para as famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Assim, para serem habilitadas, elas precisam atender critérios de elegibilidade, como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza ou de extrema pobreza, ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses e não ter informações divergentes entre as declaradas no cadastro e as de outras bases de dados federais.
Por fim, cabe pontuar que a seleção é feita de forma automática, considerando a estimativa de pobreza, a quantidade de famílias atendidas em cada município e o limite orçamentário anual do Auxílio Brasil.
Com informações do Ministério da Cidadania
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