De acordo com estudos, 58% da população adulta brasileira tem deficiência de vitamina D. Será que isso tem relação com os quase 30% da população brasileira de obesos que temos? Provavelmente, há uma relação muito estreita entre esses dois dados.
A vitamina D
Ela é um um micronutriente essencial lipossolúvel, isto é, pode se dissolver em gordura e se armazena em grande quantidade, especialmente no seu fígado. De acordo com os manuais de nutrição, a vitamina possui duas formas:
- Vitamina D2: também conhecida como ergocalciferol, cuja origem é vegetal e é obtida por meio da ingestão de alimentos.
- Vitamina D3: chamada de colecalficerol, é sintetizada na pele após a exposição solar. Produzida em nosso organismo, ela é também encontrada em todos os suplementos vitamínicos disponíveis no Brasil.
Nesse sentido, a suplementação de vitamina D é fundamental para um bom resultado na dieta. Por isso, existem receptores em muitos órgãos endócrinos (tireoide, fígado, suprarrenais, intestino e cérebro).
Então, ter valores de vitamina D em níveis que chamamos de “ótimo” é contar com que os órgãos envolvidos na regulação de alguns hormônios da obesidade (Leptina, Grelina, Insulina, Cortisol, GLP1…) trabalhem de forma harmoniosa. Como resultado, poderemos ter uma grande aliada no tratamento e controle dessa doença.
Curiosidade e dica
Uma curiosidade: a vitamina D tem uma meia vida no nosso corpo de 2 a 3 semanas. Por isso, a importância da sua suplementação regular.
Muitos artigos e autores tratam a vitamina como um pró-hormônio, por estar envolvido em muitos processos, inclusive na parte imunológica.
Uma dica sobre o sol: para produzir vitamina D, o ideal é tomar sol sem filtro solar com o máximo de partes do corpo expostas por pelo menos 20 minutos ao dia. O sol do início da manhã e do final da tarde produzem menos vitamina D que o horário de pico, entre 12 e 14 horas. Um FPS de 30 já reduz a conversão da Vitamina em aproximadamente 68%.
Fazendo isso, tudo ocorrerá bem e seus resultados serão cada vez melhores e mais visíveis! Dose sua vitamina D e veja se você está em dia ou se precisa de uma ajuda de um profissional especialista no assunto.
Por fim, veja também: Falta de vitamina D aumenta os riscos de Covid-19.