Nesta terça-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que está oficialmente no TikTok, uma rede social chinesa de compartilhamento de vídeos curtos. Embora tenha ganhado popularidade na Ásia em 2017, o aplicativo só ganhou fama nos Estados Unidos e outros países ocidentais no final do ano seguinte.
Só entre fevereiro de 2019 e 2020, o número de instalações do app cresceu 992% entre usuários brasileiros; outra vantagem do aplicativo é que ele é uma ótima ferramenta para disseminar informações e conteúdos nas mais diversas áreas, como educação, política, saúde, arte e humor.
A rede possui alto potencial de alcance e viralização, especialmente entre o público jovem. Com isso, a ideia é que a conta institucional (@stfoficial) divulgue informações acerca de decisões da Corte e do funcionamento do Judiciário de forma criativa e acessível.
A modernização dos meios de comunicação do Supremo não é uma decisão banal: o objetivo é “ampliar os canais de comunicação com a sociedade e aproximar novos públicos do dia a dia da Corte”; em outras palavras, o STF está tentando usar novas mídias para cativar pessoas mais jovens; dessa forma, a realidade política pode ser mais clara e acessível a todos.
O primeiro vídeo compartilhado é um diálogo irreverente entre reconhecidas obras de arte como a Monalisa e a Moça com Brinco de Pérola dando as boas-vindas à escultura A Justiça, de Alfredo Ceschiatti, localizada em frente ao Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Sendo assim, o STF tem usado memes e músicas da moda para chamar a atenção, noticiando sobre fake news da CPI da Covid, por exemplo.
O STF no TikTok e nas redes sociais
O Supremo explicou que “a ideia é que a conta institucional divulgue informações acerca de decisões da Corte e do funcionamento do Judiciário de forma criativa e acessível”.
Por conta disso, o governo vem trabalhando para implantar uma prestação jurisdicional cada vez mais eficiente e moderna; o foco está nas inovações tecnológicas, diretriz da gestão do presidente, ministro Luiz Fux. Ele quer transformar o Supremo na primeira Corte Constitucional 100% digital.
A Suprema Corte brasileira já conta com páginas no Instagram, Facebook, Youtube e Twitter. A conta no YouTube existe desde 2009 e registra, hoje, 399 mil inscritos e mais de 43 milhões de visualizações. Foi a primeira Corte Suprema do mundo a ter um canal oficial na comunidade de vídeos mais popular da internet. Lá são disponibilizados os vídeos das sessões plenárias, das Turmas, audiências e eventos online. Na plataforma, também são transmitidos em tempo real os julgamentos colegiados e audiências públicas.
Atualmente com mais de 2,2 milhões de seguidores, o perfil do STF no Twitter dá ênfase às notícias e serviços do Tribunal. Em novembro de 2020, o STF lançou contas oficiais no Facebook e no Instagram, que possuem atualmente 86 mil e 10 mil seguidores, respectivamente.
Leia também: CPI da Covid-19: PF divulga nota afirmando trabalhar de forma isenta e imparcial