Assim como é possível receber renda passiva em ativos do mercado financeiro tradicional, agora o mercado de criptomoedas também permite que haja renda passiva nas moedas digitais. É o chamado staking, que funciona em qualquer corretora de criptomoedas do mundo e pode ampliar os seus retornos no longo prazo. Atualmente, diversos investidores fazem isso e estão ganhando retornos bem acima da renda fixa tradicional. Contudo, vale lembrar que o risco também é maior.
Dessa forma, vamos falar mais sobre como funciona o staking, quem podem fazê-lo e como você pode começar agora mesmo nesse mundo da renda passiva. Ainda, vale lembrar que especialistas afirmam que não é saudável deixar mais de 10% do seu patrimônio nesses ativos, dado o grande risco que eles têm.
O que é staking?
Staking é uma forma de fazer renda passiva com criptomoedas. Isso porque ele funciona basicamente como empréstimos, assim como os títulos de renda fixa do mercado comum. A diferença é que eles estão ligados às criptomoedas, o que torna o risco bem maior, mas também apresenta rendimentos bem acima do mercado, em termos de percentuais.
Em suma, staking é emprestar a sua criptomoeda para a blockchain. Com isso, você compra a criptomeda e a empresta para o sistema da criptomoeda. Com ela, o sistema fará os pagamentos e todas as suas operações normalmente. Mas na prática, você continua tendo direito à moeda e ainda recebe por isso, dado que apenas terá a moeda bloqueada por algum tempo. Com esse bloqueio, você recebe uma remuneração, que atualmente pode chegar na casa dos 15% ao ano. Com isso, você pode comprar uma criptomoeda que pode até cair no ano para você não ter prejuízos. Em caso de alta do preço da moeda, você ganha ainda mais.
Atualmente, cerca de 95% das criptomoedas possuem serviços de staking, como Solana, Ethereum e Bitcoin. Dessa forma, se você quer comprar moedas e não pretende vender tão cedo, é uma excelente ideia para rentabilizar o seu patrimônio no longo prazo.
Como fazer?
Fazer staking não é tão complicado quanto parece. Isso porque as corretoras de criptomoedas, as exchanges, já possuem serviços dentro de seus próprios aplicativos para facilitar a vida do investidor. Ainda, essas corretoras são especializadas na negociação de criptomoedas, o que as torna menos inseguras em relação aos staking descentralizados.
Contudo, analistas afirmam que pode não ser uma boa ideia para qualquer investidor. Isso porque o staking depende do perfil de investidor, que o cliente deve levar em conta nesses momentos. Por isso, investidores menos experientes devem ficar de fora desses serviços, ao passo que investidores mais experientes devem analisar o staking. Ainda, analistas recomendam para investimentos de 6 meses a 2 anos de duração, principalmente por conta dos objetivos de médio e longo prazo dos investidores.
Apesar disso, se você tem um bom conhecimento em criptomoedas e acha que é uma boa para você, é possível fazer o staking de parte de suas moedas e, na outra parte, você deixar as negociações acontecerem livremente. Isso gera mais conforto com seus investimentos que, ao longo do tempo, pode trazer mais confiança para tomar decisões de maior risco.