Não é fácil estar em equilíbrio com as necessidades fisiológicas do dia a dia, principalmente a nutrição e o sono.
A rotina cada vez mais atribulada dos indivíduos e consequentemente, o tempo mais curto, acaba fazendo com que ambas sejam preteridas ou realizadas de forma inadequada.
E os reflexos disso são muitos, sejam eles físicos, como também emocionais, como por exemplo, a ansiedade, depressão, estresse, obesidade ou perda excessiva de peso e por ai vai.
Para evitar tantos efeitos negativos, uma maneira bem estratégica e que pouca gente conhece é a integração da alimentação com o sono. E para isso, não basta só comer ou dormir bem, é preciso utilizar a funcionalidade de cada alimento, assim, como o período adequado do sono, a fim de sintetizá-los e garantir benefícios efetivos. Veja como!
1. Horas de sono necessárias!
O primeiro passo é reconhecer a necessidade de descanso do corpo e mente. Será durante o sono que ocorrerá o restabelecimento energético, portanto, além de essencial é importante que ele não seja fracionado.
De acordo com inúmeras pesquisas, que incluem desde o restabelecimento energético, metabólico e emocional, cientistas sugerem que um adulto saudável deve dormir entre 6 a 8 horas por dia.
Essa quantidade de descanso permitirá, inclusive, equilibrar os hormônios associados à fome e saciedade, além de favorecer a ingestão e controle de peso. Em contrapartida, quem dorme pouco ou sofre com o sono fracionado pode ter esses hormônios alterados, fazendo com que haja uma busca por alimentos mais calóricos na tentativa de consumir mais energia, que é exigida pelo organismo para compensar o débito de sono.
2. Alimentos pro-sono!
De acordo com o alimento ingerido no dia a dia, é possível favorecer os mecanismos fisiológicos de indução do adormecimento e proporcionar restabelecimento energético adequado ao longo da noite.
Para isso, basta apostar em alternativas estratégicas que possam ter repercussões positivas na duração e qualidade do sono.
Entre elas, os alimentos considerados pró-sono são:
- Frutas frescas
- Hortaliças verdes e amarelas
- Cereais
- Leguminosas
- Oleaginosas
- Peixes
- Leite e derivados
- Vinho
- Azeite de oliva
Lembrando que esses grupos de alimentos não devem ser ingeridos apenas perto da hora de dormir e sim, compor as refeições ao longo do dia.
Esses alimentos ricos em triptofano e/ou vitamina B e magnésio ajudam a promover sono com boa qualidade, com episódios de sono profundo ao longo da noite.
Outros tipos como os carboidratos associados também garantem a melhor qualidade do sono, indicado pela redução da latência do início do sono e o de ondas lentas.
3. Tente evitar!
Já os alimentos que devem ser limitados, pois interferem nas ondas do sono, impedindo que o indivíduo chegue à fase mais profunda e restauradora são os que possuem em suas composições maior quantidade de ultraprocessados, amido, gordura saturada e açúcar.
O açúcar, por exemplo, traz como efeito um pico de glicose e de insulina, caracterizando um estado de alerta. Isso faz com que hormônios como cortisol e adrenalina sejam liberados no organismo, se opondo completamente ao estado de relaxamento que induz o sono.
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