A Síndrome do Pânico, também conhecida pelo nome Transtorno do Pânico possui ocorrências bem antigas, ainda que ela tenha sido reconhecida e definida recentemente. Antes de receber este nome, ela era chamada de Síndrome do Esforço, Síndrome do Coração Irritável, dentre outras nomenclaturas.
Contudo, todas elas foram utilizadas para descrever o mesmo quadro e a presença dos mesmos sintomas. Portanto, saiba o que é esta síndrome, quais são os seus sintomas e tratamentos, na matéria abaixo. Quase todas as informações constantes deste artigo foram retiradas do livro O Cérebro Ansioso, do Dr. Leandro Teles, que é neurologista.
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O que é a Síndrome do Pânico
Esta síndrome tem como principal característica o aparecimento de crises de ansiedade constantes, acompanhadas por muito medo e angústia. As crises são muito intensas e duram por alguns minutos, até estabilizar.
Além disso, durante a crise, é recorrente o pensamento de que ela não passará. Muitas pessoas podem sentir que estão infartando. Contudo, isso é decorrente da grande ansiedade do momento e estes pensamentos vão embora tão logo a crise acabe.
Sintomas
A Síndrome do Pânico apresenta tanto sintomas psicológicos, como físicos. Alguns dos seus sintomas físicos são:
- Taquicardia (coração acelerado)
- Tremedeira
- Formigamento das extremidades do corpo (mãos e pés)
- Diarreia
- Dificuldade de deglutição
- Dor no peito
- Arrepios pelo corpo, ou popularmente “frios na espinha”
- Dentre outros
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Já os sintomas psicológicos, que também são muito intensos e desconfortáveis, abrangem:
- Medo de morrer
- Angústia
- Choro descontrolado
- Sensação de que a crise não acabará
- Sensação de não estar no seu corpo (dissociação)
- Pensamento agitado e descontrolado
- Dentre outros
Além disso, uma pessoa que sofre com a Síndrome do Pânico pode desenvolver sintomas que a afetam a longo prazo, se elas têm a crise de forma recorrente. Um deles é a agorafobia, que é o medo de estar em lugares que podem causar uma crise.
Como exemplo desses lugares, temos aqueles em que há muitas pessoas em um espaço muito apertado. Outro medo que caracteriza a agorafobia é o de vivenciar algo que possa gerar uma crise, como situações estressantes no trabalho, ou brigas pessoais, por exemplo. Ou seja, a agorafobia é o medo de ter medo.
Quem pode desenvolver a Síndrome do Pânico
Ainda que as pessoas possam desenvolver esta Síndrome de forma isolada, a maioria das pessoas que apresentam os seus sintomas já sofrem com algum distúrbio de ansiedade. Ou seja, ela é, na maioria das vezes, o agravamento de sintomas pré-existentes. Não há idade para que ela apareça, podendo surgir em crianças, adolescentes, adultos, ou idosos.
Tratamentos
O tratamento para a Síndrome do Pânico deve ser prescrito por um profissional da saúde. Contudo, recomenda-se fazer psicoterapia, para tratar os sintomas a longo prazo, impedindo sua recorrência. Isso porque a síndrome decorre da vontade de exercer o controle sobre tudo, do medo de que as coisas saiam errado e da busca pela perfeição, ou seja, ela apenas pode ser tratada com profundidade através do autoconhecimento. Além disso, é recomendada a visita a um psiquiatra, para que ele possa avaliar a utilização de medicamentos
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