Terceira colocada nas eleições presidenciais deste ano, a senadora Simone Tebet (MDB) fará parte da equipe que cuida da transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro, no segundo turno do pleito. A informação foi revelada nesta terça-feira (07) pelo vice do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).
Guilherme Boulos fará parte de equipe de Lula na transição de governo
De acordo com ele, que desempenha a função de coordenador-geral da transição, Simone Tebet colaborará com a equipe de transição de governo que cuidará da área de desenvolvimento social. “Temos dois desafios grandes: um é a economia, e o outro o social. E eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, eles se complementam, eles não são excludentes”, explicou o vice de Lula.
De acordo com ele, será necessário ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e de outro lado uma rede de proteção social classificada por ele como “extremamente importante”. “Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social, que é uma área importantíssima”, afirmou.
Além dele, quem também falou foi Simone Tebet, que disse que o grande papel do governo eleito será cuidar da “pauta social”. “É isso que nós temos que tratar. Da fome, da geração de emprego, renda, e de recursos para fazer políticas públicas, habitação, melhoria na área da saúde, da educação. Então, nessa divisão não poderia ter outra opção a não ser escolher desenvolvimento social e isso foi acatado pelo vice-presidente e nós vamos colaborar”, afirmou ela.
Por fim, a senadora ainda relatou que o período de transição servirá para avaliar a situação atual dos assuntos da área de desenvolvimento social e ainda apresentar alternativas para possíveis lacunas encontradas. “Nós temos praticamente 40 dias de trabalho intenso para poder não só avaliar, fazer um diagnóstico do que aconteceu nesses três anos e meio no governo Bolsonaro. E, a partir daí, apresentar alternativas para o próximo governo”, explicou ela.
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