Após perder a disputa para presidente do Senado, Simone Tebet pode ter sua candidatura fragilizada em 2022. Seu intuito é defender suas ideias e buscar por uma bancada feminina para tomar frente na vacinação contra a Covid 19. Nos próximos anos, terá que enfrentar outros gigantes, como no caso do Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Estado, Tereza Cristina (DEM), ministra da Agricultura, e Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Além disso, é a segunda vez que sai do MDB e busca por outro partido: a reputação não é das melhores. A decisão de mudar novamente é importante para definir qual será o futuro político, principalmente porque terá o mandato encerrado no próximo ano. Em entrevista com o site UOL, Jorge Kajuru afirmou: “Mas acho que tem uma dívida com o eleitorado, que aprendeu a respeitá-la pela postura ética e pelas boas causas.”
Na eleição, recebeu apenas 21 votos contra os 57 votos de Rodrigo Pacheco. Entretanto, a senadora avalia que, embora tenha recebido uma porcentagem muito menor dos votos, esse momento não irá influenciar sua candidatura no ano de 2021.
Simone Tebet busca oficialização de bancada feminina no Senado
A senadora Simone Tebet (MDB) pronunciou-se nesta terça-feira para que a bancada feminina federal possa possuir uma líder. O pedido para que senadores possuam a liderança foi aprovado por Rodrigo Pacheco.
Para Simone Tebet, a luta é para que possam ter mais igualdade no momento de discutir os temas. Talvez ela possa ser a líder por já ser nome de referência na casa e haver concorrido contra Rodrigo Pacheco. Atualmente, apresenta mais autoridade que figuras como Renan Calheiros.
Na matéria de Anderson Costa, a mesma afirma: “Nós, da bancada feminina, queremos ter voz ativa na reunião de líderes e, assim, garantir a inclusão de pautas”. Além de política, já atuou como professora e advogada. É filha do ex-presidente do Congresso Nacional, Ramez Tebet.