Shein é uma empresa de sucesso comércio varejista chinês que vende itens de moda de uso cotidiano diretamente aos consumidores. Antes de começar a fazer suas próprias roupas, os varejistas online compraram as suas em um mercado agressivo. Por isso que hoje, nós vamos indicar como anda a negociação entre a Shein, a Shopee e o governo brasileiro.
A Shopee, por outro lado, é uma varejista online cujas ofertas podem ser encontradas em todo o globo. A loja abriu suas portas em Cingapura em 2015 e desde então se expandiu significativamente, permitindo vender uma ampla gama de produtos.
Tanto a Shein quanto a Shopee podem ter a obrigação de pagar taxas de importação para obter seus produtos. Confira as informações mais recentes sobre o assunto que organizamos.
Últimas notícias para compradores online da Shein e Shopee
O presidente brasileiro, Inácio Lula da Silva e sua equipe econômica vêm estudando a possibilidade de instituir um novo imposto sobre as mercadorias importadas vendidas no comércio internacional. Os impostos têm a intenção de incidir diretamente sobre os mercados online como Shopee, Shein e AliExpress.
As empresas estrangeiras já confirmaram que concordam com as decisões do governo federal brasileiro, conforme revelou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A equipe de planejamento econômico do governo brasileiro e alguns representantes de varejistas chineses se reuniram na semana passada para falar sobre a regulamentação do comércio online no país. E as empresas já confirmaram que concordam com as decisões do governo federal brasileiro, conforme revelou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O Ministério da Fazenda propôs um sistema tributário muito semelhante ao utilizado na Europa e nos Estados Unidos. Sendo assim, o objetivo do novo imposto é nivelar o campo de jogo entre os diversos mercados do Brasil.
Haddad reivindica a adoção do “imposto digital”, como já ocorre em países desenvolvidos. Desta forma, o comprador de um produto embarcado internacionalmente não terá seus produtos taxados, e quem deverá pagar os impostos serão as empresas chinesas.
Saiba mais sobre a taxação das empresas chinesas
O atual secretário de política econômica, diz que deve haver o recolhimento dos impostos assim que o produto sair de marketplaces do país como AliExpress, Shein e Shopee. A Receita Federal está atualmente analisando os detalhes finais para que a operação possa começar a funcionar em breve, portanto, espera-se que a cobrança acoteça em breve.
Haddad também anunciou que as empresas deverão adotar o Plano de Conformidade proposto pela Receita Federal e seguir os modelos relacionados à cobrança de impostos já existentes no mercado brasileiro.
Assim, os brasileiros que fizerem compras nas referidas lojas a partir de U$ 50 poderão em breve ter que pagar o imposto sobre o produto.
Essa novela ainda vai render muitos capítulos, uma vez que a taxação do “imposto digital” irá impactar também nas empresas de e-commerce brasileiras. Mas, ainda existem muitas perguntas sem resposta:
- As empresas chinesas irão repassar a taxação para o valor final do produto?
- As pessoas de baixa renda novamente terão prejuízo pelo alto custo dos produtos?
Entre muitas outras perguntas.