O ano mal começou e alguns setores da economia estão sentindo muita falta de alguns programas que acabaram em 2020. O motivo de tanta angústia é o fim do Programa de Preservação do Emprego e Renda. Vários setores estão pedindo uma prorrogação.
O Programa de Preservação do Emprego e Renda foi aquele que permitiu que as empresas reduzissem a jornada e salário dos empregados. Além disso, as empresas poderiam suspender o contrato dos seus empregados de maneira temporária.
Nos dois casos de acordos, o Governo pagava uma parte do salário ou mesmo o salário todo do empregado. Isso ajudou portanto a aliviar a situação de diversas empresas durante a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com as informações do próprio Governo, cerca de 9,8 milhões de trabalhadores fizeram acordos. Mas o fato é que esse programa chegou ao fim no dia 31 de dezembro. Agora, as empresas até podem seguir fazendo esses acordos, mas o governo não pode mais pagar esses salários.
Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, representantes do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), da Federação de Segurança Patrimonial (Fenavist) e da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse) pediram pela prorrogação.
Prorrogação do programa
Não há dúvidas de que o Governo considera que esse programa foi um sucesso. Em entrevistas, o próprio ministro Paulo Guedes afirmou isso. Mas o fato é que o Governo afirma que não tem mais dinheiro para seguir com o projeto.
De acordo com membros do Planalto, o programa dependia do período de calamidade pública para seguir. O período de calamidade pública terminou no último dia 31 de dezembro. Assim, não haveria mais espaço no orçamento para seguir com o projeto em 2021.