O índice de atividades turísticas apresentou leve alta de 0,7% em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Aliás, entre maio do ano passado e janeiro deste ano, o setor acumulou ganhos expressivos de 122,8%. No entanto, para retornar ao nível de fevereiro, anteriormente à pandemia da Covid-19, o índice ainda precisa avançar 42,1%.
A saber, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela Pesquisa Mensal de Serviços, divulgou os dados nesta terça-feira (9). De acordo com o IBGE, as atividades turísticas acabaram atingidas diretamente pela pandemia da Covid-19. Aliás, as medidas para conter o avanço da crise sanitária impactaram negativamente o setor, especialmente as atividades relacionadas ao transporte aéreo de passageiros e a restaurantes e hotéis. Também vale ressaltar os fortes impactos sofridos por: rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê e outros serviços de comida preparada, e agências de viagens.
A propósito, o levantamento engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. E, em janeiro, 9 das 12 UFs registraram ganhos. Os principais avanços vieram de Rio de Janeiro (4,4%), Rio Grande do Sul (11,4%) e Distrito Federal (10,4%). Em contrapartida, as três UFs que caíram em janeiro foram: São Paulo (-1,7%), Goiás (-7,4%) e Minas Gerias (-3,1%).
Índice despenca 29,1% em relação a janeiro de 2020
Já em relação a janeiro de 2020, o volume de atividades turísticas no Brasil despencou 29,1%. A saber, esta é a décima primeira retração consecutiva nessa base de comparação anual. Em suma, o que mais contribuiu para o forte resultado negativo foi a queda na receita das empresas que atuam com transporte aéreo, restaurantes, hotéis, serviços de bufê, rodoviário coletivo de passageiros, agências de viagens e locação de automóveis.
Por fim, todas as 12 unidades federativas pesquisadas tiveram resultado negativo nessa base comparativa. Mais uma vez, o maior destaque negativo ficou com São Paulo (-37,7%), seguido por Rio de Janeiro (-27,5%), Minas Gerais (-32,8%), Paraná (-28,7%) e Rio Grande do Sul (-29,7%).
LEIA MAIS
Bolsas europeias sobem nesta terça (9), puxadas por otimismo dos investidores
Serviços cresce em 12 das 27 Unidades da Federação em janeiro