O volume de serviços no país cresceu 0,9% em setembro deste ano, na comparação com agosto. A saber, esta foi a quinta alta consecutiva e fez o setor ficar 11,8% acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da covid-19.
Aliás, os serviços vêm acumulando uma forte alta de 8,6% neste ano até setembro, na comparação com o mesmo período de 2021. Esse resultado é bastante positivo, visto que a crise sanitária afundou o setor devido à restrição da circulação das pessoas no país.
Em setembro, o setor não só se distanciou do nível pré-pandemia, mas também alcançou o ponto mais alto já registrado pela série histórica, superando o recorde anterior, registrado em novembro de 2014.
A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta sexta-feira (11).
Vale destacar que os serviços respondem por quase 70% do PIB brasileiro. Além disso, o setor é considerado o maior empregador do país, segundo o IBGE. Isso quer dizer que, quanto mais o setor crescer, mais a economia brasileira vai avançar.
SALÁRIO MÍNIMO deveria ter sido de R$ 6.458,86 em outubro
Veja as atividades dos serviços que se destacaram no mês
De acordo com o IBGE, três das cinco atividades pesquisadas do setor de serviços avançaram em setembro. Veja abaixo as variações de cada uma das atividades:
- Informação e comunicação (+2,0%);
- Serviços prestados às famílias (+1,0%);
- Serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,2%);
- Transportes (-0,1%);
- Outros serviços (-0,3%).
Em síntese, o setor de informação e comunicação subiu pela terceira vez seguida, período em que acumulou ganho de 4,1%. Já os serviços prestados às famílias avançaram pelo sétimo mês consecutivo, acumulando uma forte alta de 11,7%.
Por fim, a queda no setor de transportes interrompeu uma sequência de quatro meses de alta. Por sua vez, os outros serviços devolveram uma pequena parte do ganho de 7,7% registrado em agosto.
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