A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está analisando o pedido de sete distribuidoras de energia para reajustes tarifários. A saber, a agência abriu processo para definir se irá conceder ou não o aumento nas contas de luz dos consumidores. Aliás, as distribuidoras estão espalhadas por todo o país.
Em resumo, as companhias pedem recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, alegando perdas de receita devido à pandemia da covid-19. Entre as razões citadas para o pedido, estão a perda de faturamento por causa da redução do mercado e a alta da inadimplência dos consumidores. A propósito, as empresas tinham até meados de maio para entrar com esse pedido.
Após os pedidos feitos pelas distribuidoras, a Aneel os analisou e reconheceu sua admissibilidade no último dia 14. O próximo passo é analisar se os contratos realmente precisam ter um reajuste tarifário para recompor as eventuais perdas registradas durante a pandemia.
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Distribuidoras estão localizadas em quatro regiões brasileiras
A saber, as sete distribuidoras que pediram reajuste tarifário estão distribuídas em quatro regiões brasileiras. A única exceção é o Norte, que não teve nenhuma companhia solicitando a revisão. Veja abaixo as distribuidoras que terão os seus pedidos analisados pela Aneel.
- Neoenergia Pernambuco (PE);
- Neoenergia Coelba (BA);
- Neoenergia Cosern (RN);
- Copel (PR);
- Enel Rio de Janeiro (RJ);
- Light (RJ);
- Neoenergia Brasília (DF).
De acordo com a Aneel, uma eventual aprovação nos pedidos das companhias não resultará em reajustes imediatos. Isso quer dizer que os consumidores não deverão ter alta nas contas de energia logo após a decisão, caso seja positiva para os pedidos de reajuste.
Em suma, as distribuidoras revisam as tarifas todos os anos, mas as datas variam de uma para outra. Na verdade, as revisões ocorrem no aniversário do contrato de concessão de cada empresa, ou seja, cada uma tem uma data específica para isso.
A propósito, seis das sete companhias que pediram reajuste tarifário já passaram por revisão no primeiro semestre. Em outras palavras, uma eventual aprovação da Aneel aos pedidos de reajuste só resultará em uma conta de luz mais cara em 2023.
A única exceção é a Neoenergia Brasília, cuja revisão tarifária acontecerá em outubro. Nesse caso, se a Aneel aprovar o reajuste, os consumidores atendidos pela companhia irão sentir o aumento neste ano.
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