O setor de serviços encerrou maio avançando 1,2% na comparação com o mês anterior. A saber, o que puxou essa elevação no período, após ajuste sazonal, foram os avanços registrados em 23 das 27 Unidades da Federação (UFs) no período.
Em resumo, o impacto positivo mais forte em maio veio de São Paulo (2,5%), seguido por Bahia (8,6%), Minas Gerais (2,1%) e Distrito Federal (3,7%). Em contrapartida, as únicas retrações no mês vieram de Tocantins (-2,9%), Mato Grosso (-0,4%), Piauí (-1,9%) e Rondônia (-0,8%).
A propósito, as informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou os dados nesta terça-feira (13), juntamente com a atualização dos indicadores de atividades turísticas do Brasil em maio.
Além do avanço registrado na comparação mensal, o volume de serviços também cresceu em relação a maio de 2020 (23,0%). A disparada aconteceu, porque diversas atividade econômicas ainda sofriam fortemente os impactos da pandemia da Covid-19 em maio do ano passado, dois meses após a decretação da crise sanitária no mundo.
Nessa base comparativa, 26 das 27 UFs tiveram crescimento em suas taxas. A principal influência positiva veio novamente de São Paulo (24,6%). Na sequência, ficaram: Rio de Janeiro (18,3%), Minas Gerais (26,9%), Rio Grande do Sul (21,2%), Santa Catarina (23,9%), Bahia (28,9%), Distrito federal (27,0%) e Paraná (13,4%).
Setor acumula crescimento nos cinco primeiros meses do ano
De acordo com o IBGE, o setor de serviços acumula alta firme de 7,3% nos cinco primeiros meses de 2021. Da mesma forma, 26 das 27 UFs também tiveram aumento em seus indicadores. Mais uma vez, São Paulo (7,9%) exerceu o maior impacto, seguido por Minas Gerais (12,6%), Rio de Janeiro (4,6%) e Santa Catarina (15,6%). Assim, apenas Sergipe registrou taxa negativa no período (-1,4%).
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. A pesquisa teve início em 2011 e sua abrangência alcança todas as Unidades da Federação, com uma periodicidade mensal.
Leia Mais: Volume de serviços cresce em maio e volta ao nível pré-pandemia