O setor de serviços encerrou junho avançando 1,7% na comparação com o mês anterior. A saber, o que puxou essa elevação no período, após ajuste sazonal, foram os avanços registrados em 23 das 27 Unidades da Federação (UFs) no período.
Em resumo, o impacto positivo mais forte em junho veio do Rio de Janeiro (5,4%), seguido por São Paulo (0,5%), Minas Gerais (2,4%), Rio Grande do Sul (3,4%), Pernambuco (5,4%), Santa Catarina (3,1%) e Distrito Federal (3,3%). Em contrapartida, as únicas retrações no mês vieram de Mato Grosso (-5,0%), Bahia (-0,8%) e Tocantins (-1,8%). Já Alagoas apresentou estabilidade em sua taxa.
A propósito, as informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou os dados nesta quinta-feira (12), juntamente com a atualização dos indicadores de atividades turísticas do Brasil em junho.
Além do avanço registrado na comparação mensal, o volume de serviços também cresceu em relação a junho de 2020 (21,1%). A disparada aconteceu, porque diversas atividade econômicas ainda sofriam fortemente os impactos da pandemia da Covid-19 em junho do ano passado, dois meses após a decretação da crise sanitária no mundo. Assim, a base comparativa foi bastante fraca, impulsionando o resultado expressivo.
Nessa base comparativa, todas as 27 UFs tiveram crescimento em suas taxas. A principal influência positiva veio de São Paulo (20,0%). Na sequência, ficaram: Rio de Janeiro (20,6%), Minas Gerais (25,7%), Paraná (17,3%), Rio Grande do Sul (19,8%) e Santa Catarina (24,6%).
Setor acumula crescimento no primeiro semestre do ano
De acordo com o IBGE, o setor de serviços acumula alta firme de 9,5% no primeiro semestre de 2021. Da mesma forma, todas as 27 UFs também tiveram aumento em seus indicadores. Mais uma vez, São Paulo (9,9%) exerceu o maior impacto, seguido por Minas Gerais (14,7%), Rio de Janeiro (7,1%) e Santa Catarina (17,1%).
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. A pesquisa teve início em 2011 e sua abrangência alcança todas as Unidades da Federação, com uma periodicidade mensal.
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