O setor de serviços do país caiu 0,2% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro. No segundo mês do ano, 13 das 27 Unidades da Federação (UFs) registraram queda na comparação mensal. E estes recuos puxaram a taxa nacional para baixo.
Em suma, o impacto negativo mais importante veio de São Paulo (-0,5%). Em seguida, ficaram Distrito Federal (-3,4%) e Santa Catarina (-2,0%). Por outro lado, os principais avanços do mês em termos regionais vieram de Minas Gerais (2,0%), Rio de Janeiro (0,8%) e Mato Grosso (6,6%).
A propósito, as informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão também divulgou nesta quarta-feira (16) os dados mais recentes dos indicadores de atividades turísticas do Brasil em fevereiro.
Embora o setor tenha recuado na comparação mensal, o volume de serviços disparou em relação a fevereiro de 2021 (+7,4%). O forte avanço aconteceu porque diversas atividades econômicas ainda sofriam com os impactos da pandemia da Covid-19 em janeiro do ano passado.
Nessa base de comparação, 24 das 27 UFs tiveram crescimento em suas taxas. As principais contribuições vieram de São Paulo (8,4%), Minas Gerais (8,1%) e Rio Grande do Sul (14,4%). Assim, os únicos recuos ocorreram em Rondônia (-3,9%) e Distrito Federal (-0,1%). Já Santa Catarina mostrou estabilidade em sua taxa (0,0%).
Serviços acumulam queda no bimestre na base mensal
De acordo com o IBGE, o setor de serviços acumulou uma queda de 2,0% no primeiro bimestre de 2022, na comparação com dezembro do ano passado.
Em contrapartida, o volume dos serviços saltou 8,4% em relação ao primeiro bimestre de 2021. À época, o Brasil começava a enfrentar a segunda onda de contaminação do coronavírus, período em que o país registrou o maior número de óbitos durante toda a pandemia.
A saber, 26 das 27 UFs fecharam o período com seus indicadores em expansão, na comparação com o mesmo período de 2020. Aliás, os principais avanços regionais vieram de São Paulo (10,3%), Minas Gerais (7,2%) e Rio Grande do Sul (12,8%). Por outro lado, a única influência negativa veio do Distrito Federal (-0,9%).
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil.
Leia Também: Comércio global deve crescer menos que o esperado em 2022, diz OMC