O setor de serviços do país teve leve retração de 0,1% em janeiro, na comparação com dezembro do ano passado. A saber, esse resultado aconteceu devido aos recuos registrados em 12 das 27 Unidades da Federação (UFs) no mês.
Em suma, o impacto negativo mais importante veio do Distrito Federal (-9,1%). Em seguida, ficaram Rio de Janeiro (-1,2%) e Minas Gerais (-1,9%). Por outro lado, os principais avanços do mês em termos regionais vieram de São Paulo (0,6%) e Goiás (4,5%).
A propósito, as informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão também divulgou nesta quarta-feira (16) os dados mais recentes dos indicadores de atividades turísticas do Brasil em janeiro.
Embora o setor tenha recuado na comparação mensal, o volume de serviços disparou em relação a janeiro de 2021 (+9,5%). O forte avanço aconteceu porque diversas atividades econômicas ainda sofriam com os impactos da pandemia da Covid-19 em janeiro do ano passado.
Nessa base de comparação, 25 das 27 UFs tiveram crescimento em suas taxas. As principais contribuições vieram de São Paulo (12,2%), Mato Grosso (45,8%), Rio Grande do Sul (11,3%), Bahia (13,6%) e Minas Gerais (4,7%). Assim, os únicos recuos ocorreram no Distrito Federal (-1,8%) e Tocantins (-2,2%).
Setor de serviços disparou no acumulado de 2021
De acordo com o IBGE, o setor de serviços acumulou uma forte alta de 10,9% no ano passado. Em suma, todas as 27 UFs fecharam o ano com seus indicadores em expansão, visto que o resultado de 2020 ficou bastante prejudicado devido aos impactos da crise sanitária.
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. A saber, a pesquisa teve início em 2011 e sua abrangência alcança todas as Unidades da Federação, com uma periodicidade mensal.
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