Os serviços avançaram em 12 das 27 Unidades da Federação (UFs) em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Apesar da maioria das UFs ter recuado no período, o setor conseguiu encerrar o primeiro mês de 2021 no azul, com leve alta de 0,6%. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação dos dados aconteceu nesta terça-feira (9).
De acordo com o IBGE, os principais destaques negativos do mês foram: Distrito Federal (10,9%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (2,6%). Por outro lado, a principal retração em termos regionais veio da Bahia, que caiu 6,3%.
Volume de serviços recua na comparação com 2019
Em contrapartida, o volume de serviços nacional caiu em janeiro (-4,7%), na comparação com o mesmo mês de 2019. E isso aconteceu, porque 18 das 27 UFs registraram queda no período. Aliás, entre os locais que caíram em janeiro, São Paulo (-4,7%) exerceu o recuo mais importante, seguido por Rio de Janeiro (-5,2%), Paraná (-9,2%) e Rio Grande do Sul (-9,1%). Em contrapartida, as principais expansões, em termos regionais, vieram de Amazonas (13,7%), Santa Catarina (3,7%) e Minas Gerais (1,7%).
A saber, em dezembro de 2020, o volume recuou 0,2%, mas esse percentual é considerado estabilidade para fins estatísticos, segundo o IBGE. Aliás, essa leve queda interrompeu seis meses seguidos de crescimento, de junho a novembro, que somaram um avanço de 19,2%. No entanto, essa sequência de avanços não conseguiu reverter a forte retração de 19,6% entre fevereiro e maio, início da pandemia da Covid-19. Por isso, o setor encerrou 2020 com queda firme de 7,8%.
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. A pesquisa teve início em 2011 e sua abrangência alcança todas as Unidades da Federação, com uma periodicidade mensal.
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