O setor de serviços do país caiu 1,2% em outubro deste ano na comparação com o mês anterior. A saber, esse resultado aconteceu devido aos recuos registrados em 23 das 27 Unidades da Federação (UFs) no mês.
Em resumo, o impacto negativo mais importante veio do Rio de Janeiro (-3,2%). Em seguida, ficaram: São Paulo (-0,5%), Rio Grande do Sul (-4,0%), Paraná (-2,1%) e Mato Grosso (-6,0%). Por outro lado, a principal alta do mês em termos regionais veio do Ceará (+1,4%).
A propósito, as informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou os dados na última terça-feira (14), juntamente com a atualização dos indicadores de atividades turísticas do Brasil em outubro.
Apesar do recuo registrado na comparação mensal, o volume de serviços disparou em relação a outubro de 2020 (7,5%). O forte avanço aconteceu porque diversas atividades econômicas ainda sofriam com os impactos da pandemia da Covid-19 em outubro do ano passado.
Nessa base de comparação, 25 das 27 UFs tiveram crescimento em suas taxas. As principais contribuições vieram de São Paulo (8,2%), Rio de Janeiro (5,5%), Minas Gerais (7,4%), Rio Grande do Sul (11,4%) e Paraná (7,8%). Assim, os únicos recuos ocorreram no Mato Grosso (-1,7%) e Piauí (-2,8%).
Setor acumula crescimento no ano
De acordo com o IBGE, o setor de serviços acumula alta firme de 11,0% entre janeiro e outubro de 2021. Em suma, todas as 27 UFs também tiveram aumento nos seus indicadores. O principal avanço veio novamente de São Paulo (11,3%), seguido por Minas Gerais (15,0%), Rio de Janeiro (8,0%), Rio Grande do Sul (12,2%) e Santa Catarina (15,3%).
Por fim, a Pesquisa Mensal de Serviços investiga a receita bruta de serviços nas empresas, produzindo indicadores que permitem o acompanhamento do comportamento conjuntural do setor de serviços no Brasil. A pesquisa teve início em 2011 e sua abrangência alcança todas as Unidades da Federação, com uma periodicidade mensal.
Leia Mais: Consumidores poderão pagar R$ 28,8 bilhões do fundo energético