Em debate realizado nessa sexta-feira, dia 18 de fevereiro de 2022, o pré-candidato a presidência, Sergio Moro, assumiu uma possível união com outros presidenciáveis. Nesse caso, o objetivo é realmente fortalecer sua candidatura, e melhorar suas intenções de voto.
Nesse sentido, o debate desse dia 18/02 teve a organização de grupos de empresários, que são um público importante dentro das eleições. Para ser mais preciso, o Lide, Grupo de Líderes Empresariais foi o responsável pela organização.
Assim, durante a rodada de perguntas, Sergio Moro, que é pré-candidato pelo Podemos; Luiz Felipe D’Avila, do partido Novo; e Simone Tebet, do MDB, admitiram uma possível união. Vale lembrar que os três contam com 10 % das intenções de votos, de acordo com uma pesquisa da Datafolha do mês de dezembro de 2021.
O objetivo dessa união é realmente formar uma terceira via mais sólida, que possa concorrer mais diretamente com Lula, que lidera boa parte das pesquisas, e Bolsonaro. Afinal, ainda é o momento de muitas articulações políticas sobre esse sentido. O próprio Eduardo Leite (PSDB), por exemplo, pode sair do partido para lançar sua candidatura em 2022.
Na pesquisa realizada no mês de dezembro, Sergio Moro ficou com apenas 9% das intenções de voto para o primeiro turno das eleições 2022. Já Tebet ficou com cerca de 1% dessas intenções. Por outro lado, D’Avila não pontuou. Mesmo assim, somados esses índices, essa junção acarretaria em 10% do total.
Nesse mesmo período, segundo a pesquisa, 48% das intenções de voto foram para o ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E, na segunda colocação, ficou o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), somando 22% das intenções para o primeiro turno.
Sergio Moro tenta fortalecer uma terceira via
No debate, os três pré-candidatos (Moro, Tebet e D’Avila) foram bem claros em relação a essa necessidade de aglutinação. Visto que, as duas principais vias mostradas até o momento (Lula e Bolsonaro), precisam de uma oposição mais forte e concisa.
E essa união entre eles pode ocorrer justamente pelo alinhamento das ideias, que em suma, aproveitando as palavras do próprio D’Avila é derrotar esse “populismo”. Para Sergio Moro, tanto o Bolsonaro quanto o Lula são governos muito populistas, e é preciso enfrentar isso da forma correta. Nesse sentido, Moro acredita que uma solução muito viável é realmente a união por uma terceira via mais forte. E esse é justamente o caso de sua aglutinação com os demais presidenciáveis.
Dessa forma, vale lembrar que, embora seja algo quase certo que os três realmente se unam para as eleições, não há uma confirmação oficial. Além do mais, caso isso se efetive, não houve uma afirmação de qual dos três será o representante da chapa.
No entanto, claro que Sergio Moro sai na frente para essa disputa, uma vez que possui maiores intenções de votos por parte da população do que D’Avila ou Tebet. Mas, para eles, quem vai decidir essa questão é justamente o próprio povo. É a população, e sua repercussão que mostrará quem poderá ser o melhor representante dessa terceira via aglutinada.