Sergio Moro (União Brasil), ex-juiz e ex-ministro da Justiça, afirmou que deu um “passo para trás” ao anunciar que desistiria da pré-candidatura à Presidência da República. Segundo ele, a decisão foi em busca da construção do consenso com os demais partidos que visam lançar um nome único ao Planalto representando a chamada “terceira via”.
Presidente do União Brasil afirma que nunca prometeu para Moro a candidatura à presidência
A declaração de Sergio Moro, feita nesta terça-feira (26), veio seguida da afirmação de que ele ainda decidirá mais “adiante” se disputará as eleições deste ano, dizendo ainda que respeita a escolha do deputado Luciano Bivar como pré-candidato do União Brasil à Presidência.
“Todos estavam sendo cobrados para fazer um gesto em prol de uma união, e eu fiz esse gesto. Na verdade, o grande problema de a gente ter essa unificação é porque ninguém se colocava numa posição de ‘tá, eu vou aceitar construir e não preciso ter o protagonismo aqui necessário’”, começou o ex-ministro.
“Eu fiz isso, eu dei o passo para trás, mas com o objetivo de a gente conseguir construir algo forte para vencer a polarização”, afirmou Sergio Moro enquanto participava de uma entrevista organizada pelo portal “UOL” e pelo jornal “Folha de São Paulo”.
Sergio Moro nas eleições
Assim como publicou o Brasil123, no final de março, Sergio Moro chegou a ser lançado oficialmente como pré-candidato à Presidência pelo Podemos. No entanto, algumas semanas depois, ele trocou de partido e foi para o União Brasil.
Na ocasião, a cúpula do União Brasil exigiu que ele desistisse da pré-candidatura, pois o nome do partido seria e acabou mesmo sendo o presidente da legenda, o deputado Luciano Bivar. Em um primeiro momento, o ex-ministro afirmou que não havia desistido da candidatura. No entanto, agora, ele já começa a dar a entender que, de fato, desistiu da vaga.
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