O senador Flávio Bolsonaro (PL) classificou nesta quinta-feira (09) os protestos marcados para o próximo dia 07 de Setembro como “um grito de socorro da população”. Os atos serão uma nova investiga da ala do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
A declaração do senador foi feita durante uma entrevista à “CNN Brasil”. Na ocasião, ele disse que o ato terá uma “grande” participação da população e será uma forma de as pessoas mostrarem de qual lado estão.
“O político tem que brigar pela preferência do povo. Não é um membro do judiciário que tem que brigar por isso. Mas as próprias pessoas estão se vendo motivadas a irem para a rua no 07 de setembro esse ano, exatamente para somar a esse grito de socorro que o presidente Bolsonaro está dando para a população”, disse o senador.
Em outro momento, o filho do presidente pediu ajuda para aqueles que estão “vendo o que está acontecendo”. Para ele, hoje, o Brasil não é um país que vive em uma democracia. “Me ajude, você está vendo o que está acontecendo com o Brasil”, começou. “Vamos ter uma democracia que a gente não está tendo hoje. Então, isso que motiva. O que é que dá razão para a pessoa ir para a rua no 7 de Setembro? É o Bolsonaro ou são essas poucas pessoas do Supremo?”, completou o senador.
Assim como o filho, o presidente também comentou sobre os atos de 07 de setembro. Assim como publicou o Brasil123, o chefe do Executivo afirmou que seus apoiadores estão preparando um novo ato para a data.
De acordo com o presidente, ele pretende participar dos atos, que terá como pauta a defesa de questões “morais” e “eleições auditáveis”, diretamente de Brasília. “O que está sendo organizado, por exemplo, é um 07 de setembro, onde a presença do povo estaria dando uma manifestação de que lado eles estão”, afirmou o presidente.
Para ele, o ato servirá para mostrar quem está do lado “da ordem, da família, da lei, da ética da Constituição, da democracia”. “Isso que eles querem, defesa da família, contra a ideologia de gênero, contra aborto, contra empréstimo que havia no passado de bancos oficiais para ditaduras da África e América do Sul”, disse o presidente.
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