O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou dados sobre o desemprego no Brasil na última sexta-feira (27). Imediatamente, os números tiveram uma rápida repercussão na imprensa. Mas não foi só na mídia que o assunto rendeu.
No Senado Federal houve muita discussão também. Em geral, os senadores da oposição se mostraram pessimistas com os dados. Isso porque eles se basearam no número que mostra uma taxa recorde de desemprego no Brasil.
Por outro lado, os senadores da base do governo se mostraram mais otimistas. De acordo com eles, o dado que mostra que aconteceu um aumento no número de empregos formais é algo a se comemorar. Separamos aqui algumas falas.
Dados sobre trabalho
Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, criticou duramente a Reforma Trabalhista. “A reforma trabalhista que prometeu criar emprego criou crise, precarizou o trabalho e aumentou o desemprego. Soma-se a isso o despreparo do governo federal em apontar um caminho para sairmos da crise”, disse o senador.
Por outro lado, o senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, preferiu comentar o aumento no número de vagas de com assinatura na carteira. “Noticia boa, num ano tão difícil. O maior desafio no Brasil continua sendo frear o desemprego, que compromete a renda e a dignidade de milhões de famílias”.
Os dois argumentos são verdadeiros. O IBGE realmente mostrou que a taxa de desemprego no Brasil atingiu a taxa recorde de 14,6%. Nós estamos falando aqui portanto de 14,1 milhões de desempregados. Além disso, os números tendem a piorar nos próximos meses com uma procura maior por trabalho.
Também é verdade que o Brasil criou mais 394.989 vagas com assinatura na carteira no último mês de outubro. Pelo menos é isso o que mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).