Ormas Aziz (PSD), senador que é um dos integrantes do grupo de justiça e segurança pública da equipe de transição do governo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta segunda-feira (28) que a gestão do petista deve mudar as leis que facilitaram o armamento da população e foram promulgadas durante o governo do atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).
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Em entrevista ao canal “CNN Brasil”, o parlamentar disse que o atual governo “facilitou ao máximo o armamento”. “Quem tem acesso a isso não é a população mais carente”, ressaltou o parlamentar, que defendeu a criação de uma política de estado que tenha como foco fazer com que o armamento esteja concentrado nas polícias.
Além disso, Omar Aziz disse que o governo deve focar no treinamento dos policiais para que eles estejam bem treinados para lidar, sobretudo, com a questão da entrada de drogas no país. Em outro momento, ele afirmou que uma das propostas em discussão é o desmembramento do Ministério da Justiça e da Segurança Pública em dois.
De acordo com ele, nessa divisão, a Justiça trataria de questões relacionadas a “presídios, direitos humanos e inserção social”. Já a Segurança Pública, afirma o senador, trataria sobre o avanço da criminalidade, fazendo com que o governo se torne o “primeiro a ter um projeto de estado focado neste tema”.
Por fim, o senador ainda afirmou que seu partido, o Partido Social Democrático (PSD), que terá no próximo ano a segunda maior bancada no Senado, apoiará Lula e estará voltado “a projetos e programas para ajudar o Brasil a sair da crise”.
Nesse sentido, ele afirmou que não é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa proporcionar gastos fora do teto, fazendo assim que seja possível o cumprimento de propostas, sobretudo a de um Auxílio Brasil de R$ 600. Para ele, inclusive, “o Congresso precisa ter essa sensibilidade para aprovar a PEC”, que deve ser apresentada oficialmente ainda nesta semana.
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