O senador Eduardo Girão (Novo-CE) chama o regime político brasileiro de pseudodemocracia, faz duras críticas e ainda convoca manifestações contra o STF e o governo.
Dessa forma, o senador convocou a população a se fazerem presente nas ruas, determinando o dia 4 de junho para esses protestos que tem como foco a política do atual presidente e as decisões do STF.
Quer saber tudo sobre as declarações do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e sobre essa convocação para protestos nas ruas? Continue a leitura até o final.
Senador convoca manifestações: quem é Eduardo Girão
Luís Eduardo Grangeiro Girão é um político e empresário do Estado do Ceará. Assim sendo, em 2018 colocou seu nome pela primeira vez na disputa por um cargo eletivo, concorrendo ao cargo de senador em uma disputa muito apertada, pelo estado do Ceará, sendo eleito com uma votação expressiva e assumindo o mandato em 2019. Atualmente é filiado ao partido novo pelo seu estado, porém já pertenceu a outras siglas partidárias. Participa de diversas comissões no senado e já apresentou várias propostas. Entre elas está a que propõe reduzir número de deputados, com objetivo de gerar economia aos cofres do país, desonerando os contribuintes.
Já votou contra propostas polêmicas, como o Decreto das Armas do governo anterior. Ademais, foi autor de requerimento pedindo a criação de CPI que investigasse união, estados e municípios.
Costumeiramente faz críticas ao STF, defendendo o que ele denomina de “CPI da Lava Toga”, referindo-se a um requerimento para criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar supostos crimes no poder judiciário. Em consonância com suas atitudes, reforça as críticas e convoca manifestações contra o STF e o governo.
Principais críticas do senador Eduardo Girão (Novo-CE)
Primeiro, o senador afirma existir uma perseguição política a um determinado grupo político. Conforme essas afirmações, os políticos que sofrem as perseguições são aqueles que defendem a vida, a liberdade e a justiça.
Além disso, o senador declara que essa perseguição vem de pessoas que não foram escolhidas pelo povo através do voto, referindo-se aos membros do STF (Supremo Tribunal Federal), que cassaram políticos com mandato popular.
Eduardo Girão ressalta, ainda, que o governo não cumpre suas promessas de campanha, criticando a saída do Brasil do Consenso de Genebra e a interrupção do trabalho da Senapred (Secretaria Nacional de Prevenção às Drogas), justificando que dessa forma não existe defesa à vida, que o presidente prometeu em campanha.
A saber, Consenso de Genebra é um acordo que conta com a adesão de mais de 50 países que se declaram a favor da vida e contra o aborto. Dessa maneira, o acordo tem como tema a Saúde da Mulher e Fortalecimento da Família.
Por último, o político condenou também as políticas externa e econômica do país. Criticou a condução do governo em relação à Ucrânia e a Venezuela. Repudiou a visita de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, ao Brasil.
Ainda de acordo com Eduardo Girão, o governo “não corta na carne” e terá que aumentar impostos. Ainda segundo ele, o arcabouço fiscal permite gastos de forma irresponsável.
Qual a sua opinião sobre as críticas do senador Eduardo Girão e a convocação para manifestações contra o STF e o governo? Deixe sua opinião nos comentários.