A oposição tentou, mas passou longe de conseguir o objetivo de subir a prorrogação do Auxílio Emergencial para R$600. Nesta quarta-feira (3), o Senado aprovou a PEC Emergencial, mas decidiu não estabelecer valores.
No texto da PEC Emergencial, que passou por um aprovação em primeiro turno, não se fala nos valores nem na quantidade de parcelas dos pagamentos. Seja como for, já se sabe que o Governo quer pagar quatro parcelas de R$250.
Sabendo disso, a oposição começou a fazer pressão para subir esse valor para R$600. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) até tentou apresentar a proposta de inserir o valor de R$600. Mas a grande maioria dos senadores negou essa possibilidade.
Com isso, a oposição decidiu votar contra a PEC Emergencial. Mas isso acabou nem fazendo muita diferença. O placar final da aprovação terminou em 62 a 16. Foi portanto uma inegável vitória do Governo. A primeira depois da eleição dos seus candidatos para a presidência da Câmara e do Senado.
“Quando se coloca que é necessário aprovar travas fiscais, regras restritivas, congelamento de salários, e que sem isso não é possível pagar o auxílio emergencial, estamos diante de uma mentira”, disse o Senador Alessandro Vieira em entrevista para o site oficial do Senado Federal
Auxílio em R$600
O objetivo da oposição era fatiar a PEC Emergencial em duas. Eles queriam aprovar a parte que falava do Auxílio Emergencial e deixar para depois a parte que falava da possível retirada de direitos de trabalhadores depois.
Mas isso era tudo o que o Planalto não queria que acontecesse. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em diversas oportunidades que o Auxílio Emergencial só iria existir com a aprovação dessas contrapartidas econômicas.
A votação da PEC Emergencial em segundo turno deve acontecer já nesta quinta-feira (4). A novela vai seguir.
O povo brasileiro têm que saber quais foram os senadores que votaram contra o aumento do auxílio emergencial para dar uma resposta para eles nas urnas em 2022