O Senado aprovou o projeto de lei de Jorginho Mello (PL-SC) que muda a tributação de caminhoneiros autônomos inscritos como Microempreendedores Individuais (MEI Caminhoneiros) no Simples Nacional, PLC 147/2019.
Pelo projeto, o limite de enquadramento para os MEI caminhoneiros passa de R$ 81 mil anuais para R$ 251,6 mil anuais. Já a alíquota a pagar para a Previdência Social será de 12% sobre o salário mínimo.
Caminhoneiros MEI
Por meio do MEI Caminhoneiro, cerca de 600 mil motoristas terão benefícios, pagando alíquotas mais baixas ao INSS e tendo acesso a crédito e à regularização da atividade, de acordo com a deputada Caroline de Toni, que se posicionou durante a votação do projeto na Câmara.
“Este projeto contém um valor exato da receita bruta anual máxima aplicável a transportadores autônomos de cargas para enquadramento no MEI. R$ 251,6 mil, compatível com a realidade deste setor, cuja importância para o crescimento do Brasil é irrefutável. Cumprimento o senador Jorginho Mello, que aqui é conhecido quase pela alcunha Jorginho Pronampe Mello, um defensor deste segmento por todos nós reconhecido, com iniciativas de absoluto acerto, afirmou o senador Marcos Rogerio (DEM-RO), que leu o relatório de Irajá (PSD-TO) favorável à proposta.
Simples Nacional
O projeto ainda aumenta o número de integrantes do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), incluindo um representante do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e um de confederações nacionais de representação do segmento das micro e pequenas empresas.
Dos 4 membros indicados pelo governo, 3 deverão ser da Receita e um da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato. Já a vaga das Confederações será́ ocupada em rodizio anual entre as Confederações existentes.
Agora, o projeto segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Agência Senado
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