Cerca de 1,2 milhão de pessoas tiveram o Bolsa Família bloqueado pelo governo federal. A saber, são aqueles que dizem morar sozinhos e que passaram a receber o benefício durante o período eleitoral, no segundo semestre de 2022.
Agora, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), esse grupo terá um prazo máximo de 60 dias para recadastrar as informações e comprovar que preenche de fato os requisitos para se enquadrar no programa de transferência de renda.
Ainda mais, cabe mencionar que o prazo começa a contar nesta sexta-feira (14).
Bolsa Família bloqueado
Antes de tudo, vale informar que o aviso de Bolsa Família bloqueado vai aparecer no aplicativo do Cadastro Único e também será comunicado por SMS.
Dessa forma, quem não atualizar as suas informações ou comprovar que mora sozinho, pode ter o Bolsa Família suspenso de forma definitiva.
No entanto, se o cidadão mostrar que realmente faz parte de uma “família de uma pessoa só” e que tem direito ao benefício, as parcelas bloqueadas serão depositadas de forma retroativa. Assim, o cidadão não terá prejuízo algum.
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Notificação
Diante desse cenário, é importante ressaltar que o governo já começou a informar os beneficiários que estão com o Bolsa Família bloqueado.
A saber, a mensagem encaminhada tem o seguinte formato:
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Aumento de novos cadastros originou pente fino do Bolsa Família
A medida que implica no Bolsa Família bloqueado iniciou com as suspeitas pelo aumento exponencial de cadastros de famílias unipessoais em 2022. Aliás, a suspeita é de que boa parte desses novos cartões seja fruto de informações falsas.
Como se sabe, no modelo que vigorou até 2021 e foi retomado neste ano, o Bolsa Família paga um valor base por família e um adicional por criança e adolescente no cadastro.
Em 2023, existe um patamar mínimo de R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos na família.
Como comparativo, em 2022, o Auxílio Brasil estabeleceu um repasse mínimo de R$ 600 por família, independentemente do número de pessoas.
Dessa forma, acredita-se que tenha sido a brecha para que inúmeras famílias fraudassem o benefício ao declarar que cada morador da casa era uma “família unipessoal”.
Em outras palavras, muita gente providenciou um cadastro para a mãe, um para o pai, e um para cada filho. Assim, todos ficaram recebendo R$ 600 cada. Contudo, após a revisão, muitos desses casos ficam com o Bolsa Família bloqueado para as devidas comprovações.
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