Os efeitos do programa Desenrola, criado pelo governo federal com o objetivo de dar chance às pessoas inadimplentes de quitarem suas dívidas, serão sentidos ainda neste ano. Isso quem afirma é Marcos Barbosa Pinto, secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda.
Desenrola Brasil: CAIXA revela número SURPREENDENTE em dívidas renegociadas!
A primeira fase do programa começou no mês de julho com o objetivo de atender a Faixa 2 do programa, isto é, pessoas que ganham até R$ 20 mil mensalmente. Já a segunda etapa da iniciativa, que abrange pessoas com renda de até dois salários mínimos, está prevista para o final de setembro.
“Certamente sentiremos o efeito do Desenrola este ano, temos mais ou menos 8 milhões de pessoas que tiveram o nome limpo”, afirmou o secretário da Fazenda nesta quinta-feira (17) durante uma entrevista ao canal “Globo News”.
Durante a entrevista, Marcos Barbosa Pinto destacou que as pessoas com renda de até dois salários mínimos poderão se beneficiar do programa no final de setembro, mês em que deve ser inaugurada uma plataforma do governo que permitirá com que a população renegocie as dívidas com mais facilidade.
“Estamos trabalhando em plataforma que liga credores, Serasa, bancos e a população, e ela faz checagens de dados dos brasileiros utilizando o Dataprev”, disse o secretário da Fazenda, explicando ainda que, no momento, o governo federal está fazendo a validação das dívidas junto aos credores, e que a plataforma já foi criada.
“Já criamos a plataforma, ela está pronta. Estamos em uma fase em que estamos batendo os dados dos milhões de créditos do Serasa, do SPC, com os dados dos credores para atualizar o valor de todas as dívidas antes da gente fazer o leilão”, detalhou o secretário da Fazenda.
Segundo ele, posteriormente, serão feitos leilões dessas dívidas com o objetivo de incentivar que os credores ofereçam descontos maiores à população. “Assim que estiver pronto, no final de setembro, nós abriremos a plataforma para toda a população”, enfatizou Marcos Barbosa Pinto.
Por fim, o secretário da Fazenda, além de dizer que o dinheiro da renegociação vai direto para o balanço dos bancos e dos varejistas, o que ajudará a impulsionar a economia como um todo, ainda criticou o fato de, atualmente, os juros dos cartões de crédito estarem tão altos. Para ele, não existe justificativa para que os percentuais cheguem a 800% ao ano.
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