O Serviço Brasileiro de de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou na sexta-feira (3) a Campanha Nacional de Renegociação de Dívidas. A saber, a ação tem o objetivo de apoiar os pequenos negócios do país, possibilitando melhores condições para o pagamento de dívidas.
Em resumo, a entidade espera micro empreendedores individuais (MEIs), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte renegociem seus débitos. Aliás, o Sebrae estima que haja 14 mil pequenos negócios no país estejam com o pagamento atrasado de empréstimos realizados com garantia do Fampe (Fundo de Aval do Sebrae).
A propósito, o valor total dos empréstimos atrasados estava em torno de R$ 16 bilhões em dezembro do ano passado. Em suma, o setor de serviços se destaca, concentrando 52% do total de pessoas jurídicas com dívidas em aberto, seguido por comércio e indústria.
Veja abaixo os parceiros do Sebrae nessa iniciativa:
- Banco do Brasil
- Caixa Econômica Federal
- Serasa
- Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
- Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul
- Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro
- Agência de Desenvolvimento do Estado de São Paulo
- Banco Original
- Agência de Desenvolvimento do Estado de Goiás
- Sociedade de Crédito Direto – ACCrédito
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Sebrae espera que inadimplência das empresas não cresça
De acordo com o gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Caetano Minchilo, a inadimplência das empresas junto ao Fampe não cresceu. Por outro lado, o mercado vem sofrendo com o crescimento de dívidas atrasadas. Por isso, o Sebrae espera que a campanha mantenha os números dos pequenos negócios nos mesmo patamares.
“O que queremos é manter a adimplência, conseguir dar para esses pequenos negócios que têm uma parcela grande do seu faturamento comprometida com parcelas de crédito uma oportunidade de alocação dessas dívidas para que esse impacto frente ao seu faturamento mensal seja menor”, explicou.
Dessa forma, os pequenos negócios do país poderão ficar no azul e voltar a ter fluxo de caixa. Aliás, Minchilo alerta para que as empresas renegociem as dívidas atrasadas, mas também fiquem atentas a novos empréstimos para não acumularem novas dívidas.
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