O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,01% em fevereiro deste ano. Esse foi o maior avanço para um mês de fevereiro desde 2015, quando a taxa foi de 1,22%. Com isso, a variação acumulada nos últimos 12 meses passou de 10,38% para 10,54%.
A saber, o IPCA é a inflação oficial do Brasil. Aliás, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (11).
Em resumo, a pesquisa abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
São Luís tem maior inflação do país em fevereiro
De acordo com o IBGE, São Luís teve a maior inflação entre os locais pesquisados em fevereiro. A taxa na capital maranhense saltou de 0,54% em janeiro para 1,33% no mês passado. Assim, a capital passou da 11ª para a 1ª posição no ranking nacional.
Outros seis locais também tiveram uma variação mensal superior ao avanço nacional: Rio de Janeiro (1,32%), Curitiba (1,28%), Aracaju (1,26%), Belo Horizonte (1,07%), Campo Grande (1,06%) e São Paulo (1,05%).
Em seguida, ficaram Belém (0,97%), Recife (0,97%), Rio Branco (0,93%), Brasília (0,93%), Goiânia (0,91%), Vitória (0,86%), Salvador (0,83%), Fortaleza (0,77%) e Porto Alegre (0,43%).
Já no acumulado dos últimos 12 meses, a maior taxa foi de Curitiba (13,17%). Na sequência, ficaram Rio Branco (11,76%), Vitória (11,50%), Goiânia (11,49%), Salvador (11,33%), Campo Grande (11,18%), Aracaju (10,94%) e São Luís (10,72%). As outras variações ficaram abaixo da inflação nacional no período.
Vale destacar os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo responde por 32,28% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).
Já Goiânia (4,17%), Brasília (4,06%), Belém (3,94%), Recife (3,92%) e Fortaleza (3,23%) vêm na sequência. Assim, as regiões que possuem as menores taxas são: Vitória (1,86%), São Luís (1,62%), Campo Grande (1,57%), Aracaju (1,03%) e Rio Branco (0,51%).
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