As constantes idas ao banheiro colocam sempre as gestantes em alerta, afinal, o receio de se deparar com o papel higiênico manchado de sangue não é uma simples paranoia. Isso porque, os sangramentos podem ocorrer em qualquer etapa gestacional e os motivos para esta condição são inúmeros.
O primeiro passo, caso isso ocorra, é buscar atendimento médico com urgência, porém, também é importante conhecer alguns fatores que levam a essa ocorrência, a fim de não se alarmar e prejudicar o bebê. Veja os motivos principais!
Implantação do embrião
Nas primeiras semanas de gestação, inclusive, quando ela ainda nem foi confirmada, pode ocorrer um pequeno sangramento. Esta condição está relacionada à implantação do embrião, que pode causar um leve movimento e logo, rompimento de alguns vasos sanguíneos, mas nada abundante.
Gravidez Ectópica
Nesta condição, assim como na implantação do embrião, muitas vezes a mulher nem sabe que está grávida, visto que acontece nas primeiras semanas de gestação.
A gravidez ectópica, nada mais é do que quando o embrião implanta-se fora do útero, geralmente em uma das trompas. Além de ocasionar na maioria das vezes o sangramento, este tipo de gravidez não tem evolução, sendo necessária uma intervenção médica, antes que aconteçam agravações no local e prejudique o sistema reprodutivo da mulher.
Sexo ou exame de toque
Visto o aumento do fluxo sanguíneo que circula na vagina e no colo do útero pode haver pequenos sangramentos durante o sexo ou até no exame de toque.
Além disso, a região pode ficar extremante sensível, portanto, até a higienização com papel higiênico pode levar a pequenos sangramentos.
Pólipos ou miomas
Os pólipos são alterações uterinas, que crescem no endométrio e colo do útero. Estes e os miomas, pequenos tumores benignos podem levar a um sangramento na gestação.
Essas condições merecem atenção médica, a fim de não interferir na qualidade da gravidez.
Infecções na vagina ou no colo do útero
Outra condição que necessita do acompanhamento médico é a infecção na vagina ou no colo do útero. Isso porque quando não tratada, ela pode se agravar colocando a gestação em risco.
Sangramentos e corrimentos estão entre seus principais sintomas.
Deficiência de progesterona
Algumas mulheres sofrem ainda de deficiência de progesterona. Esse desequilíbrio hormonal tende a provocar pequenos sangramentos.
Apesar de rara, esta condição deve ser tratada precocemente, já que a progesterona é responsável por amadurecer o endométrio para a evolução da gravidez.
O tratamento desta deficiência inclui a reposição do hormônio através de medicações específicas. O repouso também é essencial nestes casos.
Placenta prévia
A placenta, que é responsável pela oxigenação e alimentação do feto pode se fixar no lugar errado, com por exemplo, perto do colo do útero e não na parte média, como é o normal. Essa condição acaba elevando o risco da gravidez e entre os sintomas, o sangramento está entre os principais.
Além desses fatores ainda pode ocorrer o deslocamento prematuro da placenta, que pode provocar uma hemorragia intensa e deve ser tratada com urgência, a fim de assegurar a vida do bebê.
Já na reta final da gravidez, entre a 37ª e a 40ª semana, o sangramento pode ser sinal do início do trabalho de parto.
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