O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,67% em junho deste ano. O avanço superou a taxa registrada em maio (0,47%). Com isso, a variação acumulada nos últimos 12 meses acelerou de 11,73% para 11,89%. A saber, o IPCA é a inflação oficial do Brasil.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (8). E os dados vieram em linha com o esperado pelo mercado, que projeta desaceleração da inflação em julho.
Em resumo, a pesquisa abrange dez regiões metropolitanas do país: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. Além destas, a coleta de dados também acontece nos municípios de Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.
Salvador lidera ranking da inflação no país em junho
De acordo com o IBGE, Salvador teve a maior inflação entre os locais pesquisados em junho. A taxa na capital baiana desacelerou de 1,29% em maio para 1,24%, mas, ainda assim, a variação superou as demais taxas e Salvador subiu da segunda para a primeira posição entre maio e junho, superando Fortaleza, cuja inflação havia alcançado 1,41% em maio.
Em síntese, a taxa na região metropolitana de Salvador se manteve bastante elevada no mês passado devido à alta de 4,63% nos preços da gasolina. Além disso, as tarifas dos ônibus urbanos também subiram em junho, pressionando a inflação na capital baiana.
Outros cinco locais também tiveram uma variação mensal superior ao avanço nacional: Recife (1,13%), Belo Horizonte (0,83%), Rio Branco (0,81%), Brasília (0,81%) e Porto Alegre (0,70%). Já Aracaju apresentou a mesma taxa que a média nacional de 0,67%.
Por outro lado, as menores variações foram registradas em Belém (0,26%), Rio de Janeiro (0,39%), Goiânia (0,51%), e São Luís (0,51%). Os demais locais tiveram as seguintes taxas: São Paulo (0,61%), Fortaleza (0,61%), Vitória (0,61%), Campo Grande (0,64%) e Curitiba (0,65%).
Vale destacar os pesos que cada local possui na composição da taxa nacional. Em suma, São Paulo responde por 32,28% da variação nacional. Em seguida, ficam Belo Horizonte (9,69%), Rio de Janeiro (9,43%), Porto Alegre (8,61%), Curitiba (8,09%) e Salvador (5,99%).
Na sequência, vêm Goiânia (4,17%), Brasília (4,06%), Belém (3,94%), Recife (3,92%) e Fortaleza (3,23%). Assim, as regiões que possuem as menores taxas são: Vitória (1,86%), São Luís (1,62%), Campo Grande (1,57%), Aracaju (1,03%) e Rio Branco (0,51%).
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