Em 2021 o debate sobre os salários de prefeitos e vereadores do Brasil só aumenta. Afinal, esses funcionários públicos recebem muito? É ético aumentar esses valores neste momento? O que a lei diz sobre isso? O debate está aberto.
A discussão começou ainda no finalzinho de 2020 quando o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, resolveu aumentar o seu próprio salário. Mas não só o dele. O aumento de 46% vai valer a partir de 2022 para o seu vice e para os seus secretários.
Assim, o salário dele vai passar a ser de R$35,462 a partir de janeiro do próximo ano. Nas redes sociais, as pessoas criticaram fortemente este aumento. Principalmente por causa do momento da aprovação.
Já os vereadores defenderam o aumento afirmando que se trata de uma questão de “dignidade”. Eles argumentaram também que Covas mereceria receber aumento por causa do seu trabalho diante da pandemia do novo coronavírus.
Salários de prefeitos
Neste sábado (2) a assessoria do prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, anunciou que ele vai doar todo o seu salário para os cofres públicos. Isso vai acontecer pelo menos enquanto ele estiver internado com Covid-19 em São Paulo.
Ele está há dois meses nesta situação e quando venceu as eleições no segundo turno, ele já estava no Hospital Albert Einstein na capital paulista. Agora, de acordo com a assessoria, o dinheiro do salário deve servir para o combate ao coronavírus na cidade.
Aumento
Por todo o país, várias Câmaras Municipais aprovaram os aumentos de salários para os próprios vereadores e prefeitos dos municípios. Isso acabou causando uma onda de revolta entre os trabalhadores. Boa parte deles, aliás, viram sua renda desaparecer em 2020.