Os trabalhadores do país podem comemorar um bom início de 2023. Isso porque o salário mínimo subiu mais que o esperado e proporcionou o primeiro ganho real desde 2019.
A saber, o piso nacional subiu de R$ 1.212 para R$ 1.320 neste ano. Esse reajuste irá impactar não só o salário mínimo, mas também outros benefícios previdenciários, como aposentadoria e seguro-desemprego.
Aliás, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou uma Medida Provisória (MP) que deu um reajuste real de 1,5% ao salário mínimo. Com isso, o piso nacional passaria de R$ 1.212 para R$ 1.302, caso a MP continuasse vigente no país.
Vale destacar que essa seria a primeira vez que o governo Bolsonaro promoveria um reajuste com ganho real ao trabalhador do país. Em todos os anos anteriores, os reajustes vieram em linha com a inflação, ou seja, o trabalhador que recebia um salário mínimo não viu alteração no seu poder de compra.
Em suma, inflação corresponde ao aumento contínuo e generalizado dos preços dos bens e serviços do país. Assim, um aumento do salário mínimo atrelado à inflação permite ao trabalhador continuar adquirindo as mesmas coisas do ano anterior, nada mais que isso, visto que não há ganho real do piso nacional.
Seja como for, a equipe do presidente Lula (PT) vem afirmando nas últimas semanas que o próximo governo dará aumento real ao salário mínimo em todos os anos. Caso isso se confirme em 2023, o aumento será ainda maior que o proposto pelo atual governo.
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Aumento do salário mínimo foi maior que o esperado
Embora o antigo presidente, Jair Bolsonaro, já tivesse editado uma medida para dar ganho real ao trabalhador, o aumento foi ainda maior que o esperado. Em síntese, o salário mínimo teve um aumento real de 2,7% acima da inflação projetada para 2022.
A saber, esse reajuste do piso nacional aumentou as despesas federais em cerca de R$ 6,8 bilhões. Isso aconteceu porque o reajuste do salário mínimo não afeta apenas o piso nacional, mas também os benefícios previdenciários.
Vale destacar que o governo Lula escolheu um valor que atendeu dois opostos. De um lado, membros do mercado financeiro queriam que uma alta menor para este ano. No entanto, representantes de Centrais Sindicais queriam um aumento para R$ 1.342. Nesse caso, o meio-termo foi escolhido.
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