O ministro da Economia, Paulo Guedes, assegurou que o salário mínimo e as aposentadorias serão reajustados, pelo menos, de acordo com a variação da inflação.
“O jogo está correndo. Não há mudança de regra agora. É o que está valendo”, disse o ministro durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20), após a sua participação em um evento na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio de Janeiro.
“É claro que agora em janeiro, fevereiro, os aposentados e o salário mínimo serão corrigidos pelo menos igual a inflação”, afirmou.
“Ninguém vai mexer com o salário mínimo e com os aposentados. Não tem isso de mudar regra para prejudicar o trabalhador”, enfatizou.
Reajustes do salário mínimo e aposentadorias
De acordo com o ministro, a possibilidade de reajustes reais, ou seja, maiores do que a inflação acumulada no período, está sendo estudada.
Atualmente, o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Guedes afirmou também que o funcionalismo público deve começar a ter reajuste nos seus vencimentos após o congelamento no período da pandemia.
Segundo ele, os servidores deram uma contribuição importante e houve aumento de produtividade do setor público com a digitalização de serviços.
“Agora acabou a guerra [combate à Covid-19], vamos retomar o aumento do funcionalismo também”, ressaltou.
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Manutenção do Auxílio Brasil com valor mínimo de R$ 600
Vale mencionar que o ministro ainda explicou que o governo já trabalha em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para garantir o pagamento do Auxílio Brasil em 2023 mantendo o valor mínimo na faixa dos R$ 600, por meio da taxação dos lucros e dividendos distribuídos pelas empresas para seus acionistas.
Até o momento, oficialmente, o piso com adicional de R$ 200 está garantido até dezembro deste ano, ocasião na qual será encerrado o dispositivo de emergência no país, instituído pela PEC dos Benefícios que garantiu tal aumento.
Fonte: Ministério da Economia
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