Queda na taxa Selic provoca recuo nos juros do empréstimo consignado do INSS. Assim, essa redução pode representar uma economia para quem ainda não se recuperou da crise e depende da modalidade para equilibrar as finanças.
Nesse contexto, com a decisão do conselho da previdência, o teto dos juros não deve ultrapassar a casa de 1,91% ao mês, uma redução de 0,06% mensais.
A decisão do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) de baixar o teto de juros veio neste mês de agosto. Desse modo, numa decisão com ampla maioria de votos, o empréstimo consignado a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não contará mais com os juros atuais de 1,97% mensais.
Quer entender melhor essa queda nos juros do empréstimo consignado do INSS? Continue a leitura do texto até o final!
Decisão do CNPS sobre os juros do empréstimo consignado do INSS
Conforme mencionamos anteriormente, o CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) tomou a decisão de baixar os juros dessa modalidade de empréstimo, no último dia 17 (quinta-feira).
Dessa forma, a taxa de juros do consignado, que corria até então na casa de 1,97% mensais, sofreu uma queda passando para 1,91% ao mês. Vale lembrar que essas porcentagens se referem ao teto de juros que se cobra no modo consignado oferecido aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Ainda de acordo com o que já citamos, a decisão foi quase unânime, contando com 13 votos a favor da redução e somente 1 contra.
O CNPS tem em sua composição representantes de vários segmentos. Sendo composto por representantes:
- Do governo;
- Dos aposentados:
- Dos pensionistas;
- Dos trabalhadores em atividade;
- Das empresas.
Então, para justificar essa diminuição no teto dos juros do consignado para aposentados e pensionistas, o Ministério da Previdência apontou a queda na Selic. A taxa básica de juros teve uma redução, descendo de 13,75% ao ano para 13,25% anual.
A decisão do CNPS sobre o teto dos juros do empréstimo consignado do INSS e a taxa dos bancos
Primeiramente vale lembrar que as decisões do conselho são somente sobre o teto e não definem as taxas que os bancos praticam. As afirmações sobre a queda na taxa que define o teto dos juros para o consignado foram semana passada nas redes sociais de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social e também presidente do CNPS.
Contudo, no começo do mês de agosto, em seguida da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), o BB (Banco do Brasil) e a CEF (Caixa Econômica Federal) anunciaram redução da taxa dos juros do empréstimo consignado do INSS.
Assim, as taxas do BB ficaram em 1,77% mensal e as da CEF em 1,70% ao mês. Isso aconteceu pois as taxas que os bancos cobram, são as próprias instituições financeiras que estipulam, pois conforme já citamos, o conselho fixa somente o teto.
Outras tentativas de redução
Por fim, é importante lembrar que no mês de março deste ano, o governo já havia feito uma redução no teto dos juros. Assim sendo, o teto do empréstimo consignado do INSS atingiu a taxa de 1,70% ao mês.
Entretanto, sob forte pressão dos bancos acabou voltando atrás. As instituições financeiras deixaram de oferecer a modalidade de crédito após a decisão do governo.
Você achou essa redução nos juros do empréstimo consignado do INSS suficiente para atrair os segurados? Comente conosco.