De acordo com uma pesquisa realizada pela Procon-SP e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica no estado de São Paulo, no mês de novembro, teve um aumento de 1,70% comparado ao mês anterior. No entanto, ao comparar com o mesmo período de 2019, a alta foi de 49,27%.
Valores da cesta básica
Para melhor posicionar, vale destacar que em novembro de 2019, os paulistas conseguiam comprar uma cesta básica por R$ 742,59.
Em novembro do ano passado, o valor passou para R$ 979,18. E em novembro de 2021 já é preciso desembolsar a quantia de R$ 1.108,50 para comprar o mesmo item.
Com isso, ao comparar novembro de 2020 e de 2021 o aumento foi de 13,21%.
Maior variação
Durante o período mencionado, três produtos foram os que mais sofreram com a variação: açúcar refinado pacote 5 kg (64,96%), café em pó 500g (54,85%) e margarina de 250g (43,86%).
Segundo o Procon-SP, a principal causa para o aumento foram os impactos econômicos gerados pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez:
“O aumento da cesta básica de quase 50% é um sinal de inflação em crescimento e um alerta para que o Procon-SP continue fiscalizando aumentos abusivos nos alimentos”.
Assim, o preço médio no final de outubro era de R$ 1.089,93 e passou para R$ 1.108,50 em novembro.
Já para novembro, os produtos que mais tiveram alta foram:
- Cebola (kg): 26,64%;
- Extrato de Tomate (340/350g): 13,55%;
- Café em Pó (500g): 8,91%;
- Papel Higiênico Fino Branco (com 4 unidades): 7,55%;
- Margarina (250g): 6,49%.
Projeto de Lei para entrega de cesta básica
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, no dia 14 de dezembro, o projeto de lei que determina a entrega de cesta básica aos cidadãos desempregados. Pra receber a ajuda, esses devem estar desempregados a mais de seis meses.
O texto ainda precisa ser sancionado pelo governador.
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