No Brasil, algumas doenças crônicas podem conceder direito à aposentadoria por invalidez, desde que sejam devidamente comprovadas e que o segurado atenda aos critérios estabelecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Vale ressaltar que cada caso é avaliado individualmente, e o INSS leva em consideração diversos fatores, incluindo a gravidade da doença, a capacidade de trabalho do segurado e outros aspectos médicos. Saiba mais a seguir!
Doenças crônicas que dão direito à aposentadoria do INSS
De antemão, confira alguns exemplos de doenças crônicas que podem ser consideradas para a concessão de aposentadoria por invalidez:
- Doenças Reumáticas Graves: Como artrite reumatoide, espondilite anquilosante, entre outras.
- Doenças Neurológicas Graves: Como esclerose múltipla, doença de Parkinson, paralisia cerebral, entre outras.
- Doenças Cardiovasculares Graves: Como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, cardiopatia grave, entre outras.
- Doenças Respiratórias Crônicas: Como fibrose pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma grave, entre outras.
- Doenças Renais Crônicas: Como insuficiência renal crônica em estágio avançado.
- Doenças Psiquiátricas Graves: Como transtornos psicóticos, transtorno bipolar, esquizofrenia, entre outras.
- Doenças Degenerativas: Como doença de Alzheimer, doença de Huntington, entre outras.
- Doenças Oncológicas Graves: Alguns tipos de câncer em estágio avançado.
- HIV/AIDS: Em casos de progressão da doença que comprometa a capacidade de trabalho.
- Fibromialgia: Dependendo da intensidade dos sintomas e incapacidade resultante.
Todavia, é importante lembrar que a concessão da aposentadoria por invalidez não é automática e requer avaliação médica criteriosa, bem como a documentação adequada que comprove a gravidade e a incapacidade de continuar trabalhando. Além disso, as regras e os critérios podem mudar ao longo do tempo. Portanto, é importante consultar fontes oficiais, como o site do INSS ou um advogado especializado em direito previdenciário, para obter informações atualizadas e precisas sobre esse assunto.
Como solicitar a aposentadoria por invalidez?
Antes de mais nada, para solicitar a aposentadoria por invalidez junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil, você pode seguir os passos abaixo. Portanto, lembre-se de que os procedimentos podem mudar ao longo do tempo, então é sempre bom verificar as informações mais recentes no site oficial do INSS ou entrar em contato diretamente com eles para obter orientações atualizadas.
Reúna a Documentação Necessária:
Primeiramente, antes de iniciar o processo, é importante ter em mãos a documentação que comprove sua condição de saúde e incapacidade para o trabalho. Isso pode incluir laudos médicos, exames, atestados, entre outros documentos médicos.
Agende o Atendimento:
Em seguida, o próximo passo é agendar um atendimento no INSS para apresentar sua solicitação. Isso pode ser feito por telefone (ligando para o número 135) ou pelo site do INSS. Durante o agendamento, você será informado sobre os documentos necessários para a solicitação.
Compareça ao Atendimento Agendado:
No dia do atendimento, vá à agência do INSS no horário marcado. Leve todos os documentos médicos e pessoais que forem solicitados.
Avaliação Médica:
Durante o atendimento, você passará por uma avaliação médica realizada por um perito do INSS. Com isso, o médico analisará seus documentos médicos, examinará sua condição de saúde e avaliará sua capacidade de trabalho.
Análise e Decisão:
Aliás, com base na avaliação médica e nos documentos apresentados, o INSS avaliará se você preenche os requisitos para receber a aposentadoria por invalidez. Dessa forma, eles considerarão a gravidade da doença, a incapacidade de trabalho e outros fatores.
Resultado da Solicitação:
Nesse sentido, o INSS irá informar a decisão sobre sua solicitação. Se aprovada, você começará a receber o benefício. Caso seja negada, você terá a opção de recorrer da decisão.
Recursos e Acompanhamento:
Sendo assim, se a solicitação for negada, você pode entrar com um recurso administrativo. Se necessário, consulte um advogado especializado em direito previdenciário para orientações sobre como proceder.
Sobretudo, é fundamental seguir as orientações do INSS, fornecer informações verdadeiras e completas, e manter uma cópia de todos os documentos entregues. Do mesmo modo, caso tenha dúvidas em qualquer etapa do processo, entre em contato com o INSS para obter assistência.