Demitir uma mulher grávida pode ter muitas consequências negativas para o empregador. Isso porque, segundo a legislação trabalhista, as gestantes têm direito a estabilidade no trabalho até 5 meses depois do parto.
Dessa forma, o empregador que não cumprir essa lei, enfrenta sérios problemas judiciais.
Sendo assim, reunimos algumas das principais informações sobre esse assunto para te passar. Para que você saiba o que acontece se o empregador demitir uma mulher grávida.
Acompanhe a leitura até o final e confira!
Saiba o que acontece se o empregador demitir uma mulher grávida
Conforme mencionado acima, segundo as mulheres grávidas têm direitos legais que as protegem no ambiente de trabalho. Isso porque, a legislação trabalhista brasileira assegura a estabilidade da gestante, proibindo a demissão sem justa causa durante o período da gravidez e até cinco meses após o parto.
Essa proteção tem como objetivo garantir a saúde e o bem-estar da mulher e do bebê. Evitando qualquer tipo de discriminação ou abuso por parte do empregador.
Ademais, essa medida está prevista na Constituição Federal de 1988, na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Lei n.º 11.770/2008.
Portanto, caso o empregador não tenha um motivo plausível para demitir a gestante e mesmo assim, mandá-la embora, pode enfrentar sérias consequências com a justiça pelo descumprimento da lei.
Quais são as consequências para o empregador que demite uma mulher grávida sem justa causa?
Como visto, a demissão de uma mulher grávida, sem justa causa, acarretará em várias consequências para o empregador. Isso porque, além de caracterizar-se como discriminação de gênero e violação dos direitos da trabalhadora, o empregador também estará sujeito a pagar indenizações e arcar com processos judiciais.
Além disso, a empresa também sofre penalização com multas e outras sanções administrativas.
Direitos da gestante demitida sem justa causa
Ademais, caso uma mulher grávida seja demitida sem justa causa, ela tem direito a receber uma série de indenizações e benefícios.
Desse modo, além das verbas rescisórias tradicionais, como saldo de salário, férias proporcionais e 13º salário, a trabalhadora também pode receber a indenização referente ao período previsto na lei para a estabilidade. Portanto, ela deverá receber o pagamento integral do salário pelo período correspondente à estabilidade, além de eventuais danos morais e materiais.
Qual é o papel da Justiça do Trabalho na defesa dos direitos da mulher grávida?
Por fim, quando há a demissão de uma mulher grávida de maneira injusta, ela tem o direito de buscar a Justiça do Trabalho para garantir seus direitos.
Dessa maneira, o papel do Poder Judiciário, nesse contexto, é assegurar que se cumpra a legislação e que a trabalhadora receba todas as indenizações e benefícios a que tem direito.
Além disso, a Justiça do Trabalho ainda pode determinar a reintegração da mulher ao emprego, caso ainda esteja dentro do período de estabilidade. E ainda aplicar sanções ao empregador, buscando evitar a reincidência de práticas discriminatórias.
Agora que você já sabe o que acontece de o empregador demitir uma mulher grávida, deixe nos comentários a sua opinião sobre esse assunto!