A puberdade tardia é definida como a ausência do início na maturidade física na época adequada. Nesse sentido, a causa mais comum de atraso puberal é o retardo constitucional da puberdade, que tem influência genética e herança familiar, ou seja, pai e/ou mãe biológicos tiveram esse mesmo comportamento.
É uma característica fisiológica, não considerada doença, mas exige atenção devido às repercussões psicossociais que podem desencadear.
Puberdade tardia nas meninas e nos meninos
Nas meninas, a puberdade atrasada é diagnosticada se ocorre:
- Não desenvolvimento das mamas até os 13 anos;
- Período de tempo maior de 5 anos entre o início do crescimento das mamas até a primeira menstruação;
- A menstruação não ocorrer até os 16 anos de idade.
Nos meninos, a puberdade atrasada é diagnosticada se:
- Não ocorre o aumento dos testículos até os 14 anos de idade;
- Período de tempo maior de 5 anos entre o início e fim da puberdade.
Tratamento
O tratamento da puberdade tardia depende da sua causa. Por isso, um adolescente com atraso natural de desenvolvimento não precisa de tratamento, mas caso o adolescente esteja sob estresse considerável pela ausência ou atraso do desenvolvimento, o endocrinologista infantil pode administrar hormônios sexuais suplementares para iniciar o processo mais cedo. O tratamento é muito mais comum em meninos.
Por fim, a puberdade atrasada, seja ela constitucional ou patológica, pode levar a distúrbios psicológicos e sociais, gerando insegurança e ansiedade. Os jovens e suas famílias devem ser orientados de acordo com cada situação e o suporte psicológico pode ser de grande valia.
Você tem alguma dúvida sobre esse assunto? Então, deixe o seu comentário e compartilhe com amigos e familiares.
Veja também: Puberdade precoce: veja mais sobre o assunto