A curcumina é um composto encontrado principalmente na cúrcuma, planta que pertence a família do gengibre, conhecida também como açafrão-da-terra e possui efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e anticarcinogênicos.
Benefícios da curcumina
Seus benefícios são diversos, principalmente em relação aos marcadores inflamatórios e doenças crônicas.
- Diabetes tipo II: melhora a sensibilidade a insulina e reduz a glicemia em portadores de diabetes tipo II.
- Artrites: diversos estudos tem mostrado que suplementação de curcumina reduz as dores e inflamações em portadores de artrite. Isso inclui tanto a artrite degenerativa (osteoartrite) quanto artrite inflamatória (artrite reumatóide, espondilite anquilosante).
- Auxilia no processo de destoxificação do fígado.
- Protege contra lesões hepáticas.
- Melhora a cicatrização de feridas.
- Por fim, possui poder anticâncer, incluindo gastrointestinal, geniturinário, de mama, de pulmão e neurológico.
Poder da curcumina em doenças autoimunes
A curcumina interage com inúmeros alvos moleculares inflamatórios. Por isso, sugere-se que reduza o estresse oxidativo, iniba vias inflamatórias, promova proteção mitocondrial e possua efeito antimitótico.
A inflamação é uma resposta adaptativa fisiológica, ou seja, uma resposta esperada, induzida por agentes agressores como infecções, lesões teciduais e anticorpos (doenças autoimunes – nosso corpo agredindo ele mesmo ). Diversos autores relacionam a curcumina com a prevenção de tumores na pele, cólon, pâncreas, mieloma múltiplo, cabeça e pescoço e doenças autoimunes, ou em processos inflamatórios presentes em qualquer doença.
Nesse sentido, estudos relataram que a curcumina diminui a velocidade de multiplicação celular e protege as células saudáveis, aumentando nossa capacidade antioxidante.
Além disso, estudos realizados em roedores e em humanos mostraram que a curcumina administrada via oral possui baixa biodisponibilidade. Entretanto, estratégias podem ser adotadas para aumentá-la, como uso concomitante da piperina e quercetina, que aumenta sua biodisponibilidade em humanos em até 2.000%.
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