A fatura de energia elétrica pode representar uma parcela significativa da renda mensal dos brasileiros, especialmente daqueles que ganham até um salário mínimo. Neste contexto, gostaríamos de compartilhar informações sobre como obter um desconto de mais de 60% na sua conta de energia.
Para acessar essa redução no valor da sua fatura mensal, confira o que muitos já estão divulgando em todo o Brasil. Você pode ter direito a esse desconto e talvez ainda não saiba disso!
Contas de energia
O peso das contas de eletricidade no orçamento das famílias muitas vezes cria dificuldades financeiras adicionais, afetando o planejamento de despesas essenciais. Isso gera um ambiente de vulnerabilidade econômica, especialmente em períodos de instabilidade econômica e crises, quando os recursos disponíveis se tornam ainda mais escassos.
Além disso, as flutuações no consumo de energia, especialmente durante períodos de temperaturas extremas, podem levar a aumentos significativos no valor das faturas, agravando o impacto financeiro sobre as famílias e sua insegurança econômica.
Nesse contexto, é essencial adotar medidas que reduzam o impacto das contas de luz para as famílias mais vulneráveis. Isso inclui incentivar o uso consciente e eficiente de energia, promover fontes de energia mais sustentáveis e oferecer subsídios ou programas de assistência para aqueles que mais precisam.
O objetivo é aliviar a pressão financeira sobre os mais necessitados e proporcionar condições de vida mais estáveis.
Programas de assistência
Falando em programas de assistência para os mais necessitados, uma novidade está sendo recebida com entusiasmo pelos brasileiros. Os cidadãos estão comemorando a oportunidade de pagar menos em suas contas de luz por meio da Tarifa Social de Energia Elétrica. Os inscritos no Cadastro Único, que recebem até 2 salários mínimos por mês, estão obtendo uma redução em suas faturas mensais.
Atualmente, quase 16 milhões de famílias usufruem desse benefício em nosso país, aliviando o peso de suas despesas com energia elétrica. No entanto, cerca de 10 milhões de grupos não recebem o benefício devido a inconsistências em seus cadastros.
Portanto, confira se você tem direito a este benefício:
– Inscritos no Cadastro Único, com renda per capita de até 1/2 do salário mínimo (R$ 660);
– Famílias com renda mensal total de até 3 pisos nacionais que possuem uma pessoa com deficiência no grupo, cujo tratamento exige o uso de aparelhos elétricos;
– Idosos com 65 anos ou mais, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC); e
– Pessoas com deficiência (PCDs) que também recebem o Benefício de Prestação Continuada.
Lembre-se de que quanto maior for o consumo de energia, menor será o desconto. Confira:
1- De 0 a 30 kWh consumidos, o desconto é de 65%;
2- De 31 a 100 kWh, o desconto é de 40%;
3- De 101 a 220 kWh, o desconto é de 10%; e
4- A partir de 221 kWh, não há desconto.
Portanto, não perca tempo e garanta o seu desconto na conta de energia o mais rápido possível.
Custos adicionais na conta?
A Aneel não planeja impor custos adicionais na conta de luz no momento. Os consumidores não terão despesas extras em sua conta de luz ao longo de novembro. Isso se deve à decisão da Aneel de manter a bandeira verde durante o próximo período, o que será aplicável a todos os que utilizam serviços conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A ausência de encargos suplementares na conta de luz tem sido constante desde o fim do período em que a bandeira de escassez hídrica estava em vigor, a qual foi implementada em setembro de 2021 e terminou em meados de abril de 2022. A Aneel justificou a escolha da bandeira verde devido às condições favoráveis na geração de energia, sustentadas pelo armazenamento adequado dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
No início do período de estiagem, a agência reguladora informou que os reservatórios mantiveram cerca de 87% de seu armazenamento, contribuindo para um cenário positivo. Em junho de 2022, a Aneel também autorizou aumentos nas bandeiras tarifárias, que poderiam chegar a 64%.
Esses ajustes também afetam a inflação e os custos das usinas termelétricas, em parte devido ao aumento dos preços do petróleo e do gás natural nos meses anteriores. Em agosto, a Aneel lançou uma consulta pública com o objetivo de reduzir os valores das bandeiras tarifárias em cerca de 36%.
A decisão da Aneel levou em consideração três fatores: a expansão da energia eólica e solar, os reservatórios cheios e a redução dos preços internacionais dos combustíveis fósseis.
Além disso, nos últimos anos, a Aneel introduziu as bandeiras tarifárias, que funcionam como um mecanismo para informar aos consumidores os custos reais relacionados à geração de energia elétrica. O sistema possui três categorias: vermelha, amarela e verde.