A dislexia é um distúrbio genético que dificulta o aprendizado. Portanto, consequentemente a leitura e a escrita também são prejudicadas. Isso porque o cérebro tem dificuldade para relacionar as letras, formar palavras e o diagnóstico é realizado por uma equipe de profissionais: Psicóloga, Psicopedagoga, Neurologista e Fonoaudióloga.
Ela se manifesta na infância, quando a criança inicia o seu processo de leitura. Portanto, os pais devem ficar atentos ao sinais para saber o o seu filho possui ou não esse distúrbio.
O diagnóstico da dislexia é feito principalmente no período escolar, quando a criança está começando a ler. Afinal, muitas palavras, especialmente em textos e frases, ela consegue ler, mas não interpreta. Há um agravo também na decodificação e soletração, ou seja, elas também podem ter dificuldade de ler e entender o que leram.
Reconhecimento da dislexia
O alerta inicial para o quadro de dislexia parte dos professores em sala de aula. Isso porque as produções textuais, na maioria dos casos, são sempre pobres no repertório.
Não tem sentido nas frase, ou seja, começo meio e fim. Falta sempre tempos verbais. A produção textual que caracteriza que a criança está com muita dificuldade. Por isso, aquilo que ela consegue ler, mas não consegue transcrever é um importante sinal para verificar o que está acontecendo.
Quando o professor identifica a dislexia, o ideal é chamar os pais para alertar. Normalmente, a conversa é baseada em ações que a própria criança tem em sala de aula. Além disso, sempre que possível, é acompanhada por um psicólogo para que o mesmo comprove essa condição na criança.
Orientação
Se os pais notarem a presença de algum sinal de dislexia no filho, é fundamental conversar com o professor. Porém, é importante não depender apenas da escola. Um pediatra, por exemplo, pode fazer o encaminhamento para que seja feito um teste de avaliação.
Sintomas da dislexia
Este distúrbio possui três graus: leve, moderado e grave, o que interfere no aprendizado das palavras e da leitura. Em geral, a dislexia ocorre em várias pessoas da mesma família, sendo mais comum nos meninos do que nas meninas.
Quem tem dislexia, normalmente, tem uma letra feia e grande, apesar de legível. O que faz com que alguns professores se queixem disso, principalmente quando a criança ainda está aprendendo a ler e a escrever.
A alfabetização demora um pouco mais do que nas crianças sem dislexia. Isso porque é comum que a criança troque as seguintes letras:
- f – t
- d – b
- m – n
- w – m
- v – f
- sol – los
- som – mos
A leitura de quem tem dislexia é lenta, sendo comum omissão de letras e mistura de palavras. Além disso, de acordo com a idade podem surgir outras características.
Alguns fatores de risco que parecem aumentar as chances de ter dislexia incluem:
- Ter histórico familiar de dislexia;
- A criança ter nascido prematuramente ou com baixo peso;
- Exposição a nicotina, drogas ou álcool durante a gravidez.
Em caso de suspeitas, os pais devem procurar ajuda profissional imediatamente. Afinal, é necessário saber como ajudar no aprendizado da criança, que continua inteligente, apesar de desatenta.