O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, dia 10, a segunda estimativa para a safra de grãos de 2021. De acordo com o levantamento, a produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 256,8 milhões de toneladas no próximo ano. Isso representa um aumento de 1,9% na comparação com o valor projetado para 2020, que, segundo a última estimativa, alcançará R$ 252 milhões de toneladas. Ou seja, um aumento de 4,708 milhões de toneladas.
A previsão do IBGE para a safra nacional de grãos em 2020 subiu 4,4% em outubro, na comparação com o ano anterior. Em suma, a safra alcançou a marca de 241,5 milhões de toneladas em 2019. Ou seja, um aumento de 10,5 milhões de toneladas. Além disso, a área a ser colhida é projetada em 65,3 milhões de hectares. Nesse caso, há um crescimento de 3,3%, o que corresponde a 2,1 milhões de hectares a mais em 2020 em relação ao ano passado. A estimativa da safra mostra que há três principais itens que, quando somados, correspondem a 92,7% do total: arroz, milho e soja. Aliás, os produtos também respondem a 87,1% da área a ser colhida.
Veja o que deve puxar a safra de grãos em 2021
O levantamento do IBGE mostra que o aumento de 5,1% na produção da soja deve puxar a produção nacional de grãos para cima. Dessa forma, o produto deve alcançar 6,26 milhões de toneladas. Ao mesmo tempo, a 1ª safra do milho deve subir 3,3%, ou 870.145 toneladas.
Por outro lado, o IBGE projeta declínios da produção do milho na 2ª safra (-2,4%), do arroz (-1,8%), do algodão herbáceo (-13,6%) e do feijão na 1ª, 2ª e 3ª safras (-0,3%, -7,0% e -5,4%, respectivamente).
Já em relação à área prevista, devem ocorrer movimentos heterogêneos. Em resumo, a projeção é de variação positiva para a soja em grão (1,8%) e para o milho em grão 1ª safra (1,9%) e 2ª safra (2,4%). No entanto, deve recuar para o algodão herbáceo em caroço (-9,1%), o arroz em casca (-0,8%) e o feijão na 1ª safra (-0,8%), 2ª safra (-2,0%) e na 3ª safra (-4,1%).
Por fim, vale ressaltar que a projeção do IBGE é passível de alterações durante todo o ano de 2021.
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