O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (11) a nova estimativa para a safra de grãos de 2021. De acordo com o levantamento, a produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 251,2 milhões de toneladas neste ano.
Isso representa uma queda de 1,2% na comparação com a safra obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas), redução de 3,0 milhões de toneladas. Aliás, o IBGE vem reduzindo as estimativas há meses, e projeta pelo terceiro mês consecutivo uma safra em 2021 menor que a do ano passado. Contudo, dessa vez, a estimativa superou a projeção do mês anterior.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que o arroz, o milho e a soja, que são os três principais grãos pesquisados, “representam 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,6% da área a ser colhida”.
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O IBGE também ressalta que o aumento de 10,3% na produção da soja deve impulsionar a produção nacional de grãos neste ano, alcançando o nível recorde de 134,1 milhões. Por sua vez, a produção do arroz deve atingir 11,5 milhões de toneladas, com alta de 4,5% em relação a 2020.
Em contrapartida, a produção de milho deve despencar 16,0% na comparação com o ano anterior, totalizando 86,7 milhões de toneladas. Da mesma forma, a produção de algodão herbáceo também deve cair fortemente no período (-17,5%), atingindo 5,8 milhões de toneladas.
Além disso, o levantamento fez apontamentos em relação a área a ser colhida. Nesse caso, houve acréscimos para milho (6,4%), soja (4,8%) e arroz (0,3%), mas uma forte queda para o algodão (-15,9%).
“A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para três Regiões: Sul (5,3%), Norte (4,5%) e Nordeste (1,5%). Em duas, a variação anual foi negativa: Centro-Oeste (-5,7%) e Sudeste (-2,7%)”, reportou o IBGE.
Ainda segundo o levantamento, Mato Grosso lidera com folga o ranking nacional, concentrando 28,5% da produção do país. Em seguida, vêm Rio Grande do Sul (15,0%), Paraná (13,2%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (7,7%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representam 79,7% do total nacional.
Por fim, vale ressaltar que o IBGE divulga mensalmente as projeções para a safra de cada ano. Por isso, todas as estimativas são passíveis de alterações no decorrer deste ano.
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