O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (11) a quarta estimativa para a safra de grãos de 2021. De acordo com o levantamento, a produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 262,2 milhões de toneladas neste ano. Isso representa um aumento de 3,2% na comparação com o valor projetado para 2020, que, segundo a última estimativa, alcançará R$ 254,1 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 8,1 milhões de toneladas.
A previsão do IBGE para a safra nacional de grãos em 2020 subiu 5,2% em dezembro, na comparação com o ano anterior. Em suma, a safra alcançou a marca de 241,5 milhões de toneladas em 2019, ou seja, um aumento de 12,6 milhões de toneladas. Além disso, a área a ser colhida em 2020 é projetada em 66,8 milhões de hectares. Nesse caso, há um crescimento de 2,1%, o que corresponde a 1,4 milhões de hectares a mais que em 2020. A estimativa da safra mostra que há três principais itens que, quando somados, correspondem a 93,4% do total: arroz, milho e soja. Aliás, os produtos também respondem por 87,8% da área colhida.
Veja o que deve puxar a safra de grãos em 2021
O levantamento do IBGE mostra que o aumento de 7,2% na produção da soja deve puxar a produção nacional de grãos para cima. Dessa forma, o produto deve alcançar 130,3 milhões de toneladas. Nesse caso, a área a ser plantada deve crescer 3,0%. Da mesma forma, estima-se alta na área do arroz (0,6%) e do milho (3,2%). Por outro lado, a área do algodão herbáceo deve despencar 11,3%.
Já em relação à produção, a soja deve subir 7,2%, enquanto o milho avançará 0,4%. No entanto, o algodão herbáceo e o arroz devem ter queda de 16,5% e 0,6% em sua produção, respectivamente.
Por fim, vale ressaltar que a projeção do IBGE é passível de alterações durante todo o ano de 2021.
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