O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (11) a quinta estimativa para a safra de grãos de 2021. De acordo com o levantamento, a produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 263,1 milhões de toneladas neste ano. Isso representa um aumento de 3,5% na comparação com a safra obtida em 2020, que chegou a R$ 254,1 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 9 milhões de toneladas.
“O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a área a ser colhida é de 67,0 milhões de hectares, sendo 2,3% (1,5 milhão de hectares) maior que a área colhida em 2020 e 0,2% (156,5 mil hectares) maior do que o previsto no mês anterior”, afirmou o IBGE no levantamento.
Veja o que deve puxar a safra de grãos em 2021
O levantamento do IBGE mostra que o aumento de 7,3% na produção da soja deve puxar a produção nacional de grãos para cima. Dessa forma, o produto deve alcançar 130,4 milhões de toneladas. Em contrapartida, a produção do arroz deve atingir 11,0 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 0,7% em relação a 2020. Da mesma forma, a produção de milho também deve cair em 2021 (-1,7%), na comparação com o ano anterior, atingindo 103,5 milhões de toneladas.
“As regiões Sul (14,1%) e Nordeste (0,9%) tiveram acréscimos em suas estimativas, sendo que a primeira deve produzir 83,4 milhões de toneladas (31,7% do total do país) e a segunda 22,8 milhões de toneladas (8,7% do total). Já o Centro-Oeste (-0,9%), com 120,6 milhões de toneladas (45,8% total); o Sudeste (-0,6%), com 25,6 milhões de toneladas (9,7% do total); e o Norte (-2,2%), com 10,7 milhões de toneladas (4,1% do total) tiveram queda em suas estimativas”, destacou o IBGE.
Ao mesmo tempo, o levantamento destacou a produção das Unidades da Federação. Em suma, Mato Grosso lidera com folga, respondendo por 27,2% da produção nacional. Em seguida, vêm Paraná (15,8%), Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,5%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representam 80,7% do total nacional.
Por fim, vale ressaltar que a projeção do IBGE é passível de alterações durante todo o ano de 2021.
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